Obama defende sua lei de saúde antes de votação crucial para revogá-la
Washington, 23 mar (EFE).- O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta quinta-feira as conquistas de sua lei sanitária, no sétimo aniversário de sua promulgação e no dia em que a Câmara dos Representantes pretende votar um projeto impulsionado pelo atual presidente, Donald Trump, para desmantelar essa reforma.
Em um extenso comunicado divulgado por seu escritório, Obama ressalta que sua reforma, conhecida popularmente como "Obamacare" e promulgada em 23 de março de 2010, permitiu a mais de 20 milhões de americanos contar com um seguro médico.
"Graças a esta lei, mais de 90% dos americanos estão assegurados, a taxa mais alta de nossa história", destaca o ex-presidente, que terminou seu mandato no último dia 20 de janeiro.
Segundo Obama, "a realidade continua desacreditando" afirmações falsas dos críticos do "Obamacare" - entre eles Trump -, como que a lei está "em uma espiral de morte" pelo aumento de algumas gratificações ou que está provocando perdas de empregos.
Obama reconhece, por outro lado, que resta trabalho a fazer para "reduzir os custos" do atendimento médico, melhorar a qualidade e ajudar os americanos que ainda não têm um seguro, mas considera que as mudanças devem ser feitas sobre a lei existente.
O ponto de partida deveria ser que "qualquer mudança fará com que nosso sistema de saúde seja melhor, não pior para os americanos que trabalham duro. Essa sempre deveria ser nossa prioridade", adverte Obama, que não se refere em seu comunicado à votação programada para esta quinta-feira.
Essa votação na Câmara dos Representantes sobre o plano aprovado por Trump para eliminar e substituir o "Obamacare" segue de pé, apesar das muitas dúvidas sobre se o presidente conta com os apoios suficientes para que sua proposta prospere.
Com os democratas unidos no objetivo de impedir a revogação do "Obamacare", se pelo menos 22 republicanos votarem contra o projeto de lei impulsionado por Trump, o presidente sofrerá sua primeira grande derrota legislativa - e nas últimas horas o número de opositores superava os 20, segundo os cálculos de veículos de comunicação e fontes do Congresso.
Os legisladores de extrema-direita do Freedom Caucus consideram insuficientes as mudanças propostas na nova lei, enquanto os republicanos mais moderados também se opõem porque temem que deixe milhões de americanos sem cobertura sanitária.
Em um esforço contra o relógio para chegar a um acordo que impeça uma derrota do projeto na votação na Câmara, Trump se reunirá hoje a portas fechadas na Casa Branca com os membros do Freedom Caucus.
A eliminação do "Obamacare" foi uma das principais promessas da campanha de Trump e algo que os republicanos estão querendo fazer há anos, embora não estejam conseguindo colocar-se de acordo em como nem em qual é a melhor alternativa à lei de Obama.
Nesta semana, em reunião a portas fechadas no Congresso, Trump advertiu das consequências de não cumprir essa promessa, entre elas a perda de votos e cadeiras republicanas nas eleições legislativas de 2018, e o perigo acrescentado que se esfumem as maiorias que os conservadores têm agora em ambas câmaras.
Em um extenso comunicado divulgado por seu escritório, Obama ressalta que sua reforma, conhecida popularmente como "Obamacare" e promulgada em 23 de março de 2010, permitiu a mais de 20 milhões de americanos contar com um seguro médico.
"Graças a esta lei, mais de 90% dos americanos estão assegurados, a taxa mais alta de nossa história", destaca o ex-presidente, que terminou seu mandato no último dia 20 de janeiro.
Segundo Obama, "a realidade continua desacreditando" afirmações falsas dos críticos do "Obamacare" - entre eles Trump -, como que a lei está "em uma espiral de morte" pelo aumento de algumas gratificações ou que está provocando perdas de empregos.
Obama reconhece, por outro lado, que resta trabalho a fazer para "reduzir os custos" do atendimento médico, melhorar a qualidade e ajudar os americanos que ainda não têm um seguro, mas considera que as mudanças devem ser feitas sobre a lei existente.
O ponto de partida deveria ser que "qualquer mudança fará com que nosso sistema de saúde seja melhor, não pior para os americanos que trabalham duro. Essa sempre deveria ser nossa prioridade", adverte Obama, que não se refere em seu comunicado à votação programada para esta quinta-feira.
Essa votação na Câmara dos Representantes sobre o plano aprovado por Trump para eliminar e substituir o "Obamacare" segue de pé, apesar das muitas dúvidas sobre se o presidente conta com os apoios suficientes para que sua proposta prospere.
Com os democratas unidos no objetivo de impedir a revogação do "Obamacare", se pelo menos 22 republicanos votarem contra o projeto de lei impulsionado por Trump, o presidente sofrerá sua primeira grande derrota legislativa - e nas últimas horas o número de opositores superava os 20, segundo os cálculos de veículos de comunicação e fontes do Congresso.
Os legisladores de extrema-direita do Freedom Caucus consideram insuficientes as mudanças propostas na nova lei, enquanto os republicanos mais moderados também se opõem porque temem que deixe milhões de americanos sem cobertura sanitária.
Em um esforço contra o relógio para chegar a um acordo que impeça uma derrota do projeto na votação na Câmara, Trump se reunirá hoje a portas fechadas na Casa Branca com os membros do Freedom Caucus.
A eliminação do "Obamacare" foi uma das principais promessas da campanha de Trump e algo que os republicanos estão querendo fazer há anos, embora não estejam conseguindo colocar-se de acordo em como nem em qual é a melhor alternativa à lei de Obama.
Nesta semana, em reunião a portas fechadas no Congresso, Trump advertiu das consequências de não cumprir essa promessa, entre elas a perda de votos e cadeiras republicanas nas eleições legislativas de 2018, e o perigo acrescentado que se esfumem as maiorias que os conservadores têm agora em ambas câmaras.
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