Putin se reúne com Le Pen e nega que Rússia queira influenciar em eleições
Moscou, 24 mar (EFE).- O presidente russo, Vladimir Putin, negou nesta sexta-feira que a Rússia queira influenciar nas próximas eleições presidenciais francesas, ao receber, de forma imprevista, a candidata ultradireitista Marine le Pen, que realiza uma visita a Moscou.
"De nenhuma maneira queremos influenciar nos eventos, mas nos reservamos ao direito de falar com os representantes de todas as forças políticas, como fazem também nossos parceiros, inclusive na Europa e EUA", afirmou Putin.
"A Rússia dá grande importância a suas relações com a França, e tratamos de manter relações iguais tanto com representantes do atual governo como da oposição", acrescentou o líder do Kremlin, segundo as agências russas.
A política francesa, que lidera as pesquisas na França para o primeiro turno de 23 de abril, chegou nesta manhã a Moscou, onde manteve um encontro com membros da Duma (câmara baixa do parlamento) e seu presidente, uma visita que foi anunciada só na véspera.
Mas sua reunião com o líder do Kremlin, a um mês das eleições ao Eliseu, não estava prevista na agenda.
"Seria muito interessante trocar com o senhor pontos de vista sobre como se desenvolvem nossas relações bilaterais, e sobre a situação que é vivida na Europa. Sei que o senhor representa um espectro de forças políticas europeias que está crescendo bastante rápido", afirmou Putin, segundo as agências russas.
Por sua vez, a líder da Frente Nacional disse que França e Rússia mantêm profundos laços culturais, econômicos e estratégicos.
E opinou que sua reunião com o presidente russo é muito importante perante a ameaça terrorista mundial.
"Seria útil trocar informação de inteligência entre nossos países", disse ao se referir ao terrorismo internacional e ao recente atentado de Londres.
Putin, por sua vez, disse que "todos vivemos nas mesmas condições difíceis. Devemos reconhecer a realidade deste perigo e unir nossas forças contra o terrorismo", ao lembrar o incidente desta madrugada na Chechênia, quando seis membros da Guarda Nacional da Rússia morreram ao evitar uma incursão guerrilheira.
"De nenhuma maneira queremos influenciar nos eventos, mas nos reservamos ao direito de falar com os representantes de todas as forças políticas, como fazem também nossos parceiros, inclusive na Europa e EUA", afirmou Putin.
"A Rússia dá grande importância a suas relações com a França, e tratamos de manter relações iguais tanto com representantes do atual governo como da oposição", acrescentou o líder do Kremlin, segundo as agências russas.
A política francesa, que lidera as pesquisas na França para o primeiro turno de 23 de abril, chegou nesta manhã a Moscou, onde manteve um encontro com membros da Duma (câmara baixa do parlamento) e seu presidente, uma visita que foi anunciada só na véspera.
Mas sua reunião com o líder do Kremlin, a um mês das eleições ao Eliseu, não estava prevista na agenda.
"Seria muito interessante trocar com o senhor pontos de vista sobre como se desenvolvem nossas relações bilaterais, e sobre a situação que é vivida na Europa. Sei que o senhor representa um espectro de forças políticas europeias que está crescendo bastante rápido", afirmou Putin, segundo as agências russas.
Por sua vez, a líder da Frente Nacional disse que França e Rússia mantêm profundos laços culturais, econômicos e estratégicos.
E opinou que sua reunião com o presidente russo é muito importante perante a ameaça terrorista mundial.
"Seria útil trocar informação de inteligência entre nossos países", disse ao se referir ao terrorismo internacional e ao recente atentado de Londres.
Putin, por sua vez, disse que "todos vivemos nas mesmas condições difíceis. Devemos reconhecer a realidade deste perigo e unir nossas forças contra o terrorismo", ao lembrar o incidente desta madrugada na Chechênia, quando seis membros da Guarda Nacional da Rússia morreram ao evitar uma incursão guerrilheira.
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