Juiz declara infundado pedido de Humala para sair do Peru sem permissão
Lima, 25 mar (EFE).- A Segunda Sala Penal de Apelações declarou infundado o recurso do ex-presidente peruano Ollanta Humala (2011-2016) que tentava poder sair do país sem uma permissão judicial, como ordenou o magistrado que o investiga por suposta lavagem de ativos, segundo informaram neste sábado veículos de comunicação locais.
A resolução, divulgada hoje pelo jornal "El Comercio" e pela agência estatal "Andina", confirma a decisão do juiz Richard Concepción que ordenou em janeiro que Humala não podia ausentar-se de seu local de residência, mudar de domicílio ou viajar para fora do país sem prévia autorização judicial.
O ex-presidente e sua esposa, Nadine Heredia, são investigados pelo delito de lavagem de ativos em um suposto financiamento irregular do Partido Nacionalista Peruano (PNP) durante as campanhas eleitorais de 2006 e 2011.
Entre as acusações pelas quais respondem está ter recebido dinheiro do falecido presidente da Venezuela Hugo Chávez para a campanha eleitoral de Humala em 2006, e das construtoras brasileiras Odebrecht e OAS para a campanha de 2011.
O ex-diretor de Odebrecht no Peru, Jorge Barata, teria confessado à procuradoria peruana que entregou US$ 3 milhões para a campanha presidencial de Humala de 2011, da qual saiu vencedor, parte dele dado diretamente na mão da esposa do ex-presidente, segundo publicou a imprensa no último mês de fevereiro.
Segundo o relato de Barata, que recorreu à delação premiada no Brasil, estas "doações" foram feitas a pedido do PT.
O juiz Concepción ordenou uma medida similar para Nadine Heredia e outras quatro pessoas de seu entorno, entre elas sua mãe, Antonia Alarcón, e seu irmão Ilan Heredia, implicados no mesmo caso.
De acordo dom autoridades judiciais dos Estados Unidos, a Odebrecht admitiu que pagou US$ 29 milhões em subornos para adquirir obras no Peru entre 2005 e 2014, um período que compreende os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
A resolução, divulgada hoje pelo jornal "El Comercio" e pela agência estatal "Andina", confirma a decisão do juiz Richard Concepción que ordenou em janeiro que Humala não podia ausentar-se de seu local de residência, mudar de domicílio ou viajar para fora do país sem prévia autorização judicial.
O ex-presidente e sua esposa, Nadine Heredia, são investigados pelo delito de lavagem de ativos em um suposto financiamento irregular do Partido Nacionalista Peruano (PNP) durante as campanhas eleitorais de 2006 e 2011.
Entre as acusações pelas quais respondem está ter recebido dinheiro do falecido presidente da Venezuela Hugo Chávez para a campanha eleitoral de Humala em 2006, e das construtoras brasileiras Odebrecht e OAS para a campanha de 2011.
O ex-diretor de Odebrecht no Peru, Jorge Barata, teria confessado à procuradoria peruana que entregou US$ 3 milhões para a campanha presidencial de Humala de 2011, da qual saiu vencedor, parte dele dado diretamente na mão da esposa do ex-presidente, segundo publicou a imprensa no último mês de fevereiro.
Segundo o relato de Barata, que recorreu à delação premiada no Brasil, estas "doações" foram feitas a pedido do PT.
O juiz Concepción ordenou uma medida similar para Nadine Heredia e outras quatro pessoas de seu entorno, entre elas sua mãe, Antonia Alarcón, e seu irmão Ilan Heredia, implicados no mesmo caso.
De acordo dom autoridades judiciais dos Estados Unidos, a Odebrecht admitiu que pagou US$ 29 milhões em subornos para adquirir obras no Peru entre 2005 e 2014, um período que compreende os governos de Alejandro Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).
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