ONU denuncia assassinato de 6 trabalhadores humanitários no Sudão do Sul
Juba, 26 mar (EFE).- Ao todo, seis trabalhadores humanitários foram assassinados ontem em uma emboscada no Sudão do Sul, denunciou neste domingo o coordenador humanitário da ONU para esse país, Eugene Owusu.
"Estou horrorizado e indignado com o assassinato atroz, ontem, de seis valentes trabalhadores humanitários no Sudão do Sul", disse Owusu em comunicado, no qual explicou que o crime aconteceu quando a equipe ia de Juba à cidade de Pibor.
O texto destacou que esse é o maior número de trabalhadores assassinados num mesmo incidente, desde dezembro de 2013, quando explodiu o conflito armado no Sudão do Sul. De lá para cá, pelo menos 79 empregados de organizações humanitárias foram mortos.
Owusu afirmou que os contínuos ataques a caravanas humanitárias colocam em "risco não apenas a vida dos trabalhadores, mas também a vida de milhares de sul-sudaneses que dependem da ajuda para sua sobrevivência".
"Para continuarmos dando ajuda aos civis que sofrem imensamente em todo o país, a segurança dos trabalhadores humanitários deve ser mantida, a impunidade que prevaleceu até agora deve acabar e os responsáveis (destes atos) devem prestar contas", disse Owusu.
O coordenador humanitário da ONU para o Sudão do Sul destacou que neste ano pelo menos 12 membros de organizações humanitárias morreram e oito comboios foram atacados. Ele pediu que dirigentes políticos assumam sua responsabilidade e ponham fim a este tipo de ação e ressaltou que estas pessoas são "em última instância, responsáveis do que ocorre sob seu controle".
A guerra no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013 depois que o presidente, Salva Kiir (de etnia dinka), acusou o vice-presidente Riek Machar (da etnia rival nuer) de ter organizado um golpe de Estado contra ele, dois anos depois do nascimento do país como Estado independente.
O texto lembrou que após três anos de guerra, cerca de sete milhões e meio de pessoas em todo o país precisam de ajuda humanitária e proteção.
"Estou horrorizado e indignado com o assassinato atroz, ontem, de seis valentes trabalhadores humanitários no Sudão do Sul", disse Owusu em comunicado, no qual explicou que o crime aconteceu quando a equipe ia de Juba à cidade de Pibor.
O texto destacou que esse é o maior número de trabalhadores assassinados num mesmo incidente, desde dezembro de 2013, quando explodiu o conflito armado no Sudão do Sul. De lá para cá, pelo menos 79 empregados de organizações humanitárias foram mortos.
Owusu afirmou que os contínuos ataques a caravanas humanitárias colocam em "risco não apenas a vida dos trabalhadores, mas também a vida de milhares de sul-sudaneses que dependem da ajuda para sua sobrevivência".
"Para continuarmos dando ajuda aos civis que sofrem imensamente em todo o país, a segurança dos trabalhadores humanitários deve ser mantida, a impunidade que prevaleceu até agora deve acabar e os responsáveis (destes atos) devem prestar contas", disse Owusu.
O coordenador humanitário da ONU para o Sudão do Sul destacou que neste ano pelo menos 12 membros de organizações humanitárias morreram e oito comboios foram atacados. Ele pediu que dirigentes políticos assumam sua responsabilidade e ponham fim a este tipo de ação e ressaltou que estas pessoas são "em última instância, responsáveis do que ocorre sob seu controle".
A guerra no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013 depois que o presidente, Salva Kiir (de etnia dinka), acusou o vice-presidente Riek Machar (da etnia rival nuer) de ter organizado um golpe de Estado contra ele, dois anos depois do nascimento do país como Estado independente.
O texto lembrou que após três anos de guerra, cerca de sete milhões e meio de pessoas em todo o país precisam de ajuda humanitária e proteção.
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