Delegação governamental síria é recebida na ONU para continuar negociações
Genebra, 27 mar (EFE).- A delegação do governo sírio chegou nesta segunda-feira à ONU para continuar com as negociações de paz, que começaram na última sexta-feira sob a condução do enviado especial da organização, Staffan de Mistura, que atua como mediador neste processo diplomático.
As conversas tiveram uma pausa no domingo, após dois dias de discussões, que os representantes do regime sírio centraram em questões de segurança e na luta contra o terrorismo.
A oposição optou por abordar inicialmente aspectos relacionados à transição política que esperam que ocorra na Síria.
O aumento da violência armada no país logo após o início desta quinta rodada de negociações causou alarme por seu potencial efeito desestabilizador nos esforços diplomáticos para pôr fim a seis anos de guerra civil.
Em abril do ano passado, a terceira rodada de negociações fracassou devido a uma ofensiva lançada pelo exército sírio, com ajuda de forças militares russas, sobre Aleppo, cuja parte oriental era controlada naquela época por grupos rebeldes.
A reuniões de hoje serão dirigidas pelo adjunto do mediador, Ramzy Ezzeldin Ramzy, dado que De Mistura se encontra na Jordânia, onde aproveitará uma reunião da Liga Árabe para conversar com autoridades dos países da região envolvidos no conflito sírio.
O mediador da ONU teme que a nova escalada do conflito, em particular nos arredores de Damasco e na província de Hama, possa originar um novo fracasso das negociações, que têm como suporte uma trégua em vigor desde o final de dezembro, patrocinada por Rússia, Irã e Turquia.
A esse respeito, o embaixador da Rússia perante a ONU em Genebra, Aleksey Borodavkin, assinalou que todos os ultimatos lançados pela delegação opositora resultaram em fracassos para eles mesmos e na perda de apoio da população.
O conflito sírio teve repercussões negativas em todo o Oriente Médio, provocou uma grave crise de refugiados que se estendeu até a Europa e reforçou o terrorismo internacional.
As conversas tiveram uma pausa no domingo, após dois dias de discussões, que os representantes do regime sírio centraram em questões de segurança e na luta contra o terrorismo.
A oposição optou por abordar inicialmente aspectos relacionados à transição política que esperam que ocorra na Síria.
O aumento da violência armada no país logo após o início desta quinta rodada de negociações causou alarme por seu potencial efeito desestabilizador nos esforços diplomáticos para pôr fim a seis anos de guerra civil.
Em abril do ano passado, a terceira rodada de negociações fracassou devido a uma ofensiva lançada pelo exército sírio, com ajuda de forças militares russas, sobre Aleppo, cuja parte oriental era controlada naquela época por grupos rebeldes.
A reuniões de hoje serão dirigidas pelo adjunto do mediador, Ramzy Ezzeldin Ramzy, dado que De Mistura se encontra na Jordânia, onde aproveitará uma reunião da Liga Árabe para conversar com autoridades dos países da região envolvidos no conflito sírio.
O mediador da ONU teme que a nova escalada do conflito, em particular nos arredores de Damasco e na província de Hama, possa originar um novo fracasso das negociações, que têm como suporte uma trégua em vigor desde o final de dezembro, patrocinada por Rússia, Irã e Turquia.
A esse respeito, o embaixador da Rússia perante a ONU em Genebra, Aleksey Borodavkin, assinalou que todos os ultimatos lançados pela delegação opositora resultaram em fracassos para eles mesmos e na perda de apoio da população.
O conflito sírio teve repercussões negativas em todo o Oriente Médio, provocou uma grave crise de refugiados que se estendeu até a Europa e reforçou o terrorismo internacional.
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