Ex-presidente do Senado dominicano presta depoimento por caso Odebrecht
Santo Domingo, 27 mar (EFE).- O ex-presidente do Senado da República Dominicana Ramón Alburquerque prestou depoimento nesta segunda-feira na Procuradoria-Geral da República como parte das investigações sobre as propinas que a construtora Odebrecht confessou ter pago no país.
Após chegar com 30 minutos de antecedência e sem falar com nenhum jornalista, Albuquerque prestou horas de depoimento e se esquivou da imprensa ao deixar o local.
O Ministério Público republicano interrogou congressistas, ex-legisladores e antigos funcionários públicos, assim como executivos da Odebrecht no país, e ressaltou que os culpados pelas propinas serão identificados e pagarão diante da justiça.
Os últimos depoimentos sobre o caso ocorreram na quinta-feira passada, quando foi a vez do ex-presidente da Câmara dos Deputados e atual prefeito de Santiago, Abel Martínez, assim como dois executivos de uma empresa de consultoria internacional.
Em dezembro de 2016, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou documentos nos quais detalhava supostos pagamentos de propina no valor de US$ 788 milhões da empresa brasileira em 12 países da América Latina e da África, entre eles a República Dominicana, onde a Odebrecht afirma ter pagado US$ 92 milhões vencer licitações.
A empreiteira e a Procuradoria-Geral dominicana assinaram em janeiro um acordo através do qual a Odebrecht se comprometeu a pagar US$ 184 milhões como ressarcimento.
No entanto, no dia 1º de março um juiz considerou inadmissível este procedimento, já que a Procuradoria apelou à figura da conciliação, uma ação que utilizada para dirimir conflitos "entre querelantes e querelados", o que não procede neste caso.
Após chegar com 30 minutos de antecedência e sem falar com nenhum jornalista, Albuquerque prestou horas de depoimento e se esquivou da imprensa ao deixar o local.
O Ministério Público republicano interrogou congressistas, ex-legisladores e antigos funcionários públicos, assim como executivos da Odebrecht no país, e ressaltou que os culpados pelas propinas serão identificados e pagarão diante da justiça.
Os últimos depoimentos sobre o caso ocorreram na quinta-feira passada, quando foi a vez do ex-presidente da Câmara dos Deputados e atual prefeito de Santiago, Abel Martínez, assim como dois executivos de uma empresa de consultoria internacional.
Em dezembro de 2016, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou documentos nos quais detalhava supostos pagamentos de propina no valor de US$ 788 milhões da empresa brasileira em 12 países da América Latina e da África, entre eles a República Dominicana, onde a Odebrecht afirma ter pagado US$ 92 milhões vencer licitações.
A empreiteira e a Procuradoria-Geral dominicana assinaram em janeiro um acordo através do qual a Odebrecht se comprometeu a pagar US$ 184 milhões como ressarcimento.
No entanto, no dia 1º de março um juiz considerou inadmissível este procedimento, já que a Procuradoria apelou à figura da conciliação, uma ação que utilizada para dirimir conflitos "entre querelantes e querelados", o que não procede neste caso.
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