EUA consideram Assad o "grande obstáculo" para a paz na Síria
Nova York, 29 mar (EFE).- Os Estados Unidos seguem considerando o regime de Bashar al-Assad um "grande obstáculo" para alcançar uma solução política no conflito da Síria, mas seu papel gera um "dilema" nos esforços internacionais para acabar com a guerra.
"Se não temos uma Síria estável, não temos estabilidade na região", afirmou nesta quarta-feira a embaixadora dos Estados Unidos perante a ONU, Nikki Haley, em uma conferência na sede nova-iorquina do Conselho de Relações Exteriores (CFR, por sua sigla em inglês).
Haley criticou Assad por, entre outras coisas, atacar hospitais de áreas controladas por grupos armados da oposição e de organizações jihadistas e por utilizar armas químicas contra sua própria população.
A Administração de Barack Obama, que terminou em 20 de janeiro, vinha exigindo a saída do poder de Assad como requisito necessário para a solução ao conflito armado que começou em 2011, ao calor da chamada "Primavera Árabe".
No entanto, em seus últimos meses, o governo de Obama tinha suavizado essa mensagem, com Assad no poder graças ao avanço do Exército sírio no terreno.
"Eu não vou falar sobre se Assad deveria permanecer ou sair (...), mas posso dizer que é um grande obstáculo para tentar andar para frente" na busca da paz, acrescentou hoje a diplomata ao responder a uma pergunta.
Haley lembrou que a Rússia, o principal aliado de Assad, tenta buscar uma solução política, mas com Assad no poder, "e este é o problema".
Segundo a diplomata, o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, quer "desesperadamente" que os Estados Unidos "sejam parte para uma solução" ao conflito armado, que já deixou mais de 300 mil mortos.
Haley disse que essa é uma das situações nas quais seu país e a Rússia "poderiam conversar". "Mas o tema de Assad vai seguir aí", acrescentou.
O "dilema para todo o mundo", acrescentou, é tratar com um governo "que não queremos que estivesse" no poder e com outros países que estiveram envolvidos nesse conflito, e ao mesmo tempo ajudar os cidadãos sírios.
"Se não temos uma Síria estável, não temos estabilidade na região", afirmou nesta quarta-feira a embaixadora dos Estados Unidos perante a ONU, Nikki Haley, em uma conferência na sede nova-iorquina do Conselho de Relações Exteriores (CFR, por sua sigla em inglês).
Haley criticou Assad por, entre outras coisas, atacar hospitais de áreas controladas por grupos armados da oposição e de organizações jihadistas e por utilizar armas químicas contra sua própria população.
A Administração de Barack Obama, que terminou em 20 de janeiro, vinha exigindo a saída do poder de Assad como requisito necessário para a solução ao conflito armado que começou em 2011, ao calor da chamada "Primavera Árabe".
No entanto, em seus últimos meses, o governo de Obama tinha suavizado essa mensagem, com Assad no poder graças ao avanço do Exército sírio no terreno.
"Eu não vou falar sobre se Assad deveria permanecer ou sair (...), mas posso dizer que é um grande obstáculo para tentar andar para frente" na busca da paz, acrescentou hoje a diplomata ao responder a uma pergunta.
Haley lembrou que a Rússia, o principal aliado de Assad, tenta buscar uma solução política, mas com Assad no poder, "e este é o problema".
Segundo a diplomata, o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, quer "desesperadamente" que os Estados Unidos "sejam parte para uma solução" ao conflito armado, que já deixou mais de 300 mil mortos.
Haley disse que essa é uma das situações nas quais seu país e a Rússia "poderiam conversar". "Mas o tema de Assad vai seguir aí", acrescentou.
O "dilema para todo o mundo", acrescentou, é tratar com um governo "que não queremos que estivesse" no poder e com outros países que estiveram envolvidos nesse conflito, e ao mesmo tempo ajudar os cidadãos sírios.
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