Família de genro de Trump cancela conversas com empresa chinesa após críticas
Nova York, 29 mar (EFE).- A família de Jared Kushner, genro e assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira que cancelou as conversas que estava mantendo com o conglomerado chinês Anbang para renovar uma de suas propriedades na Quinta Avenida de Nova York, as quais tinham despertado críticas no Congresso.
"A Kushner Companies já não está tratando com a Anbang a possível remodelação do (edifício) 666 da Quinta Avenida e nossas empresas decidiram mutuamente pôr fim às conversas a respeito da propriedade", disse a empresa em comunicado .
A Kushner Companies afirmou, além disso, que já está em "negociações avançadas" com outros investidores em potencial.
O cancelamento das conversas entre a empresa de Kushner e a Anbang acontece depois que vários membros do Congresso expressaram sua preocupação pelas conexões da companhia chinesa com Pequim, o que representava um conflito de interesses para Jared Kushner por ser assessor e genro de Trump.
Cinco legisladores enviaram uma carta a um advogado da Casa Branca para pedir informação sobre o que descreveram como "uma transação altamente preocupante" entre a Kushner Companies e a Anbang.
Os congressistas citavam informação que indicava que a Kushner Companies obteria US$ 400 milhões em benefícios na operação imobiliária.
Além disso, afirmaram na carta que Kushner e o presidente da Anbang, Wu Xiaohui, se reuniram em novembro do ano passado, depois da vitória eleitoral de Trump, mas que a Casa Branca não divulgou informação sobre os resultados da mesma.
Aparentemente, a empresa do genro de Trump teve dificuldades para tirar rentabilidade do 666 da Quinta Avenida, que tem 30% de seus escritórios desocupados e que acumula uma dívida de US$ 1,2 bilhão.
Em seu comunicado de hoje, a Kushner Companies não dá nenhum tipo de explicação sobre o cancelamento das conversas com o conglomerado chinês, que também não quis oferecer comentários sobre a questão.
A Anbang é dona do mítico hotel nova-iorquino Waldorf Astoria, que comprou em 2014 por US$ 1,95 bilhão.
Além de ser genro e assessor de Trump, Kushner dirigirá um novo escritório dentro da Casa Branca, o denominado Escritório de Inovação Americano, cuja tarefa será aplicar ideias do mundo empresarial ao funcionamento do governo federal, segundo anunciou a Casa Branca na segunda-feira passada.
"A Kushner Companies já não está tratando com a Anbang a possível remodelação do (edifício) 666 da Quinta Avenida e nossas empresas decidiram mutuamente pôr fim às conversas a respeito da propriedade", disse a empresa em comunicado .
A Kushner Companies afirmou, além disso, que já está em "negociações avançadas" com outros investidores em potencial.
O cancelamento das conversas entre a empresa de Kushner e a Anbang acontece depois que vários membros do Congresso expressaram sua preocupação pelas conexões da companhia chinesa com Pequim, o que representava um conflito de interesses para Jared Kushner por ser assessor e genro de Trump.
Cinco legisladores enviaram uma carta a um advogado da Casa Branca para pedir informação sobre o que descreveram como "uma transação altamente preocupante" entre a Kushner Companies e a Anbang.
Os congressistas citavam informação que indicava que a Kushner Companies obteria US$ 400 milhões em benefícios na operação imobiliária.
Além disso, afirmaram na carta que Kushner e o presidente da Anbang, Wu Xiaohui, se reuniram em novembro do ano passado, depois da vitória eleitoral de Trump, mas que a Casa Branca não divulgou informação sobre os resultados da mesma.
Aparentemente, a empresa do genro de Trump teve dificuldades para tirar rentabilidade do 666 da Quinta Avenida, que tem 30% de seus escritórios desocupados e que acumula uma dívida de US$ 1,2 bilhão.
Em seu comunicado de hoje, a Kushner Companies não dá nenhum tipo de explicação sobre o cancelamento das conversas com o conglomerado chinês, que também não quis oferecer comentários sobre a questão.
A Anbang é dona do mítico hotel nova-iorquino Waldorf Astoria, que comprou em 2014 por US$ 1,95 bilhão.
Além de ser genro e assessor de Trump, Kushner dirigirá um novo escritório dentro da Casa Branca, o denominado Escritório de Inovação Americano, cuja tarefa será aplicar ideias do mundo empresarial ao funcionamento do governo federal, segundo anunciou a Casa Branca na segunda-feira passada.
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