Londres minimiza importância do mal-estar da UE por cooperação em segurança
Londres, 30 mar (EFE).- O governo do Reino Unido tentou minimizar nesta quinta-feira a importância do mal-estar causado na União Europeia (UE) pela aparente ameaça de Theresa May de retirar a cooperação em matéria de segurança a menos que se chegue a um acordo comercial.
Na carta que enviou ontem ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, na qual comunicou que o Reino Unido estava ativando o Brexit, a primeira-ministra britânica indicou que o fracasso para se chegar a um acordo pode ter consequências na luta contra o terrorismo e o crime, que pode "ser enfraquecida".
Essa menção causou inquietação em Bruxelas ao ser interpretada como uma chantagem por parte do governo conservador britânico.
No entanto, o ministro de Trabalho e Previdência do Reino Unido, Damien Green, disse, em declarações à "BBC", que a polêmica foi fruto de um "mal-entendido" e que não se trata de "uma ameaça".
O ministro para o Brexit, David Davis, também tentou diminuir a importância do assunto e comentou que o trecho sobre segurança faz parte da negociação para a saída do Reino Unido da UE, prevista para 2019.
Davis insistiu em entrevista à emissora "ITV" que falou ontem com políticos dos demais países do bloco e que todos destacaram os aspectos positivos contidos na carta e que a primeira-ministra mencionou nela que as atuais medidas em matéria de segurança e de luta contra o crime terão que ser negociadas.
"Passei toda a tarde de ontem falando por telefone com meus colegas no Parlamento (Europeu), na Comissão, com todos os Estados- membros (da UE). Quase todos disseram de maneira espontânea que é uma carta muito positiva, que o tom foi bom", ressaltou Davis.
"Uma parte do acordo é o ramo de Justiça e Assuntos Interiores. Atualmente, temos regras de troca de informação, de ordem de detenção", acrescentou o ministro.
"Teremos que trocá-lo por outra coisa, pois isso vai acabar quando deixarmos a UE", disse Davis, ao acrescentar que o tema faz parte da "negociação", pois "a outra parte (a UE) também pode querer modificar algumas coisas".
Davis reiterou que a menção à segurança não é uma ameaça, mas "uma constatação dos fatos".
"Estamos em busca de um acordo completo que cubra o comércio, que cubra a segurança, que cubra todos os aspectos de nossa relação atual para benefício de todos", especificou o ministro.
O negociador do Parlamento Europeu para o "Brexit, Guy Verhofstadt, ao ser perguntado ontem pela imprensa se achava que May buscava recorrer a uma "chantagem", respondeu: "tento ser um cavalheiro, portanto, para uma dama sequer uso ou penso na palavra chantagem", informaram nesta quarta-feira os veículos de imprensa britânicos.
Na carta que enviou ontem ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, na qual comunicou que o Reino Unido estava ativando o Brexit, a primeira-ministra britânica indicou que o fracasso para se chegar a um acordo pode ter consequências na luta contra o terrorismo e o crime, que pode "ser enfraquecida".
Essa menção causou inquietação em Bruxelas ao ser interpretada como uma chantagem por parte do governo conservador britânico.
No entanto, o ministro de Trabalho e Previdência do Reino Unido, Damien Green, disse, em declarações à "BBC", que a polêmica foi fruto de um "mal-entendido" e que não se trata de "uma ameaça".
O ministro para o Brexit, David Davis, também tentou diminuir a importância do assunto e comentou que o trecho sobre segurança faz parte da negociação para a saída do Reino Unido da UE, prevista para 2019.
Davis insistiu em entrevista à emissora "ITV" que falou ontem com políticos dos demais países do bloco e que todos destacaram os aspectos positivos contidos na carta e que a primeira-ministra mencionou nela que as atuais medidas em matéria de segurança e de luta contra o crime terão que ser negociadas.
"Passei toda a tarde de ontem falando por telefone com meus colegas no Parlamento (Europeu), na Comissão, com todos os Estados- membros (da UE). Quase todos disseram de maneira espontânea que é uma carta muito positiva, que o tom foi bom", ressaltou Davis.
"Uma parte do acordo é o ramo de Justiça e Assuntos Interiores. Atualmente, temos regras de troca de informação, de ordem de detenção", acrescentou o ministro.
"Teremos que trocá-lo por outra coisa, pois isso vai acabar quando deixarmos a UE", disse Davis, ao acrescentar que o tema faz parte da "negociação", pois "a outra parte (a UE) também pode querer modificar algumas coisas".
Davis reiterou que a menção à segurança não é uma ameaça, mas "uma constatação dos fatos".
"Estamos em busca de um acordo completo que cubra o comércio, que cubra a segurança, que cubra todos os aspectos de nossa relação atual para benefício de todos", especificou o ministro.
O negociador do Parlamento Europeu para o "Brexit, Guy Verhofstadt, ao ser perguntado ontem pela imprensa se achava que May buscava recorrer a uma "chantagem", respondeu: "tento ser um cavalheiro, portanto, para uma dama sequer uso ou penso na palavra chantagem", informaram nesta quarta-feira os veículos de imprensa britânicos.
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