Hollande pede voto para Macron no 2º turno das eleições francesas
Paris, 24 abr (EFE).- O presidente de França, François Hollande, pediu nesta segunda-feira votos para seu ex-ministro da Economia Emmanuel Macron no segundo turno das eleições presidenciais para conter a divisão, que, em sua opinião, a vitória da candidata da extrema direita Marine Le Pen representaria.
"Frente aos riscos da vitória de Le Pen, não posso me calar ou me esconder na indiferença. É preciso mobilização. Votarei por Emmanuel Macron", disse Hollande, em um solene discurso no Palácio do Eliseu e transmitido pela TV.
No Twitter, Macron agradeceu o apoio e ressaltou que em "7 de maio há de se manter fiel aos valores da França".
O presidente traçou um panorama sombrio para a França caso a vitória seja dada à candidata do partido Frente Nacional. Segundo ele, tal escolha representaria "um perigo" para o país "por sua história, seus métodos e vínculos que tem com grupos extremistas de toda a Europa".
Hollande apontou que o programa de Marine faria os cidadãos perderem poder aquisitivo porque envolveria a saída do euro, mas também se traduziria no "corte de milhares de empregos" porque preconiza o protecionismo. A imposição de impostos às importações que figura no projeto de candidata "se traduzirá em um aumento dos preços sem precedentes que prejudicaria os mais frágeis".
O presidente disse também que existe "um perigo de isolamento da França e de ruptura na União Europeia". Em um momento no qual seu país vive com uma elevada ameaça terrorista que "exige a solidariedade e a coesão de todos", Hollande considerou que "a extrema direita dividiria a França e estigmatizaria uma parcela dos cidadãos por causa de origens ou religião".
Para combater essas ameaças, o presidente garantiu que o social liberal Macron "é a pessoa que defende os valores que permitiriam unir os franceses neste período tão grave na França, na Europa e no mundo" e agradeceu a todos os políticos que já pediram votos para o jovem candidato.
"O que está em jogo é a nossa concepção de França, a unidade da nossa nação, a permanência na Europa e seu lugar no mundo. Tudo o que eu tentei manter no meu mandato", afirmou.
Emmanuel Macron começou sua carreira política ao lado do atual chefe de Estado, que lhe nomeou o número dois de seu gabinete logo que foi empossado. Em 2014, quando deu um giro mais liberal a sua política, Hollande nomeou Macron como ministro da Economia, em substituição a Arnaud Montebourg, que preconizava uma política mais protecionista e intervencionista.
"Frente aos riscos da vitória de Le Pen, não posso me calar ou me esconder na indiferença. É preciso mobilização. Votarei por Emmanuel Macron", disse Hollande, em um solene discurso no Palácio do Eliseu e transmitido pela TV.
No Twitter, Macron agradeceu o apoio e ressaltou que em "7 de maio há de se manter fiel aos valores da França".
O presidente traçou um panorama sombrio para a França caso a vitória seja dada à candidata do partido Frente Nacional. Segundo ele, tal escolha representaria "um perigo" para o país "por sua história, seus métodos e vínculos que tem com grupos extremistas de toda a Europa".
Hollande apontou que o programa de Marine faria os cidadãos perderem poder aquisitivo porque envolveria a saída do euro, mas também se traduziria no "corte de milhares de empregos" porque preconiza o protecionismo. A imposição de impostos às importações que figura no projeto de candidata "se traduzirá em um aumento dos preços sem precedentes que prejudicaria os mais frágeis".
O presidente disse também que existe "um perigo de isolamento da França e de ruptura na União Europeia". Em um momento no qual seu país vive com uma elevada ameaça terrorista que "exige a solidariedade e a coesão de todos", Hollande considerou que "a extrema direita dividiria a França e estigmatizaria uma parcela dos cidadãos por causa de origens ou religião".
Para combater essas ameaças, o presidente garantiu que o social liberal Macron "é a pessoa que defende os valores que permitiriam unir os franceses neste período tão grave na França, na Europa e no mundo" e agradeceu a todos os políticos que já pediram votos para o jovem candidato.
"O que está em jogo é a nossa concepção de França, a unidade da nossa nação, a permanência na Europa e seu lugar no mundo. Tudo o que eu tentei manter no meu mandato", afirmou.
Emmanuel Macron começou sua carreira política ao lado do atual chefe de Estado, que lhe nomeou o número dois de seu gabinete logo que foi empossado. Em 2014, quando deu um giro mais liberal a sua política, Hollande nomeou Macron como ministro da Economia, em substituição a Arnaud Montebourg, que preconizava uma política mais protecionista e intervencionista.
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