Merkel teve que esclarecer "fundamentos" da UE para Trump, diz "The Times"
Londres, 25 abr (EFE).- A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, teve que explicar ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, os "fundamentos" da União Europeia (UE) em uma conversa entre ambos em Washington no mês passado, revelou nesta terça-feira o jornal britânico "The Times".
"Em dez ocasiões, Trump perguntou (a Merkel) se era possível negociar um acordo comercial com a Alemanha. Em todas elas, a chanceler respondeu: 'Você não pode chegar a um acordo comercial com a Alemanha, apenas com a União Europeia", relatou à publicação britânica um integrante do alto escalão do governo alemão.
"Após a negativa de número 11, Trump finalmente captou a mensagem" e disse à governante alemã que, "nesse caso", negociará um acordo com Bruxelas, segundo esse funcionário.
Uma fonte próxima da Casa Branca comentou ao "The Times" que a conversa com Merkel levou o governo americano a "considerar" que um acordo comercial com a União Europeia é mais relevante para os interesses de Washington que um pacto com o Reino Unido, após a saída deste do bloco comunitário.
O ministro das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, assegurou em janeiro, após uma reunião com a equipe de Trump, que o Reino Unido será "o primeiro na fila" para negociar acordos comerciais com os Estados Unidos.
O ex-presidente dos EUA Barack Obama, no entanto, tinha advertido um ano antes que Londres ficaria "no fim da fila" dos acordos comerciais com Washington se decidisse romper seus laços com a UE.
A União Europeia é o maior parceiro comercial dos Estados Unidos, cujas exportações ao conjunto do bloco no ano passado alcançaram US$ 270 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 417 bilhões.
"Em dez ocasiões, Trump perguntou (a Merkel) se era possível negociar um acordo comercial com a Alemanha. Em todas elas, a chanceler respondeu: 'Você não pode chegar a um acordo comercial com a Alemanha, apenas com a União Europeia", relatou à publicação britânica um integrante do alto escalão do governo alemão.
"Após a negativa de número 11, Trump finalmente captou a mensagem" e disse à governante alemã que, "nesse caso", negociará um acordo com Bruxelas, segundo esse funcionário.
Uma fonte próxima da Casa Branca comentou ao "The Times" que a conversa com Merkel levou o governo americano a "considerar" que um acordo comercial com a União Europeia é mais relevante para os interesses de Washington que um pacto com o Reino Unido, após a saída deste do bloco comunitário.
O ministro das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, assegurou em janeiro, após uma reunião com a equipe de Trump, que o Reino Unido será "o primeiro na fila" para negociar acordos comerciais com os Estados Unidos.
O ex-presidente dos EUA Barack Obama, no entanto, tinha advertido um ano antes que Londres ficaria "no fim da fila" dos acordos comerciais com Washington se decidisse romper seus laços com a UE.
A União Europeia é o maior parceiro comercial dos Estados Unidos, cujas exportações ao conjunto do bloco no ano passado alcançaram US$ 270 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 417 bilhões.
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