Parlasur cria grupo de alto nível para propiciar diálogo na Venezuela
Montevidéu, 25 abr (EFE).- A Mesa Diretora do Parlamento do Mercosul (Parlasur) resolveu "criar um grupo de alto nível que possa propiciar o diálogo político entre a oposição e o Governo venezuelano", disse nesta terça-feira um dos vice-presidentes desse órgão regional, o uruguaio Daniel Caggiani.
O grupo de alto nível deve se reunir nos primeiros dias de maio com o presidente de Venezuela, Nicolás Maduro; sua chanceler, Delcy Rodríguez; o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) do país caribenho, Julio Borges; e com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), Maikel Moreno.
"Esta resolução foi tomada em comum acordo com o conjunto dos países", disse Caggiani à emissora "Rádio Uruguai".
A finalidade destes encontros será "buscar um caminho de diálogo entre as partes e que possa haver um diálogo político para aplanar o conflito político que existe na Venezuela e que sem dúvida acredito que não favorece nem aos cidadãos venezuelanos, nem ao Governo e nem a oposição", explicou Caggiani.
A Venezuela vive uma reativação dos protestos contra Maduro desde que em 29 de março o TSJ decidiu assumir as competências do Parlamento devido à persistência de um suposto "desacato", uma decisão que finalmente não foi aplicada.
Desde que começaram os protestos antigovernamentais em todo o país ocorreram 27 mortes, com 12 mortos durante saques no oeste de Caracas, além de mais de cem feridos e quase 800 detidos, segundo dados da ONG Fórum Penal Venezuelano.
O grupo de alto nível deve se reunir nos primeiros dias de maio com o presidente de Venezuela, Nicolás Maduro; sua chanceler, Delcy Rodríguez; o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) do país caribenho, Julio Borges; e com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), Maikel Moreno.
"Esta resolução foi tomada em comum acordo com o conjunto dos países", disse Caggiani à emissora "Rádio Uruguai".
A finalidade destes encontros será "buscar um caminho de diálogo entre as partes e que possa haver um diálogo político para aplanar o conflito político que existe na Venezuela e que sem dúvida acredito que não favorece nem aos cidadãos venezuelanos, nem ao Governo e nem a oposição", explicou Caggiani.
A Venezuela vive uma reativação dos protestos contra Maduro desde que em 29 de março o TSJ decidiu assumir as competências do Parlamento devido à persistência de um suposto "desacato", uma decisão que finalmente não foi aplicada.
Desde que começaram os protestos antigovernamentais em todo o país ocorreram 27 mortes, com 12 mortos durante saques no oeste de Caracas, além de mais de cem feridos e quase 800 detidos, segundo dados da ONG Fórum Penal Venezuelano.
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