Rajoy explica no Brasil suas reformas econômicas como receita de crescimento
São Paulo, 25 abr (EFE).- O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, expôs nesta terça-feira no Brasil as reformas econômicas que iniciou na Espanha e que considera a receita ideal para superar situações de crise como as que tiveram que viver ambos os países e atingir o crescimento e a geração de emprego.
Rajoy explicou essas reformas durante a inauguração de um encontro empresarial Espanha-Brasil organizado pela ICEX Espanha, a Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE) e a Câmara de Comércio da Espanha.
O objetivo da reunião foi favorecer a colaboração e os investimentos das empresas espanholas e brasileiras e nele estiveram presentes os ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Antonio Pereira.
O chefe do Executivo espanhol assegurou que o Brasil tem se consolidado como uma das grandes potências emergentes e disse que, assim como seu Executivo fez na Espanha, o governo deve continuar enfrentando a situação econômica com reformas que reforçarão o crescimento e a geração de emprego.
"As reformas são necessárias sempre para conseguir que a economia seja mais competitiva", ressaltou Rajoy antes de assegurar que ele teve que lidar com essa situação e teve que enfrentar uma crise sem precedentes apresentando uma "ambiciosa agenda reformista", que incluía medidas "nem sempre fáceis".
Rajoy acredita que a Espanha conseguiu dar um giro de 180 graus na sua situação econômica desde 2012 e hoje vive uma situação na qual o comércio exterior tem um papel fundamental.
Também lembrou que a economia espanhola cresceu no ano passado em 3,2% de seu PIB, o que a colocou pelo segundo ano consecutivo à frente do crescimento entre os 19 países da zona do euro.
Uma situação que Rajoy acredita que pode se repetir em 2017, algo que considerou ser "totalmente impensável" há quatro anos.
O espanhol apontou que o crescimento econômico e a geração de meio milhão de empregos ao ano foram possíveis graças a diversas atuações, entre as quais citou quatro: o esforço para garantir a sustentabilidade das contas públicas, o saneamento do setor financeiro, a reforma trabalhista e a reforma energética.
"Sempre quando são feitas reformas, há pessoas que estão contra, mas quando se tem a segurança de fazer o que tem que fazer, deve fazê-lo", apontou Rajoy, que louvou por isso a "determinação e a coragem" com as quais o governo brasileiro está agindo.
Rajoy se ateve a alguns dados do comércio exterior espanhol para lembrar que, antes da crise, o país exportava um quarto de seu Produto Interno Bruto (PIB), enquanto agora exporta mais da metade.
Explicou, além disso, que a Espanha atingiu um saldo positivo nos últimos cinco anos, o que qualificou de "incomum".
O chefe do Executivo espanhol considerou que para tudo isso foi fundamental a transformação da malha e da cultura empresarial, já que assegura que as empresas espanholas são cada vez mais conscientes da oportunidade que representa o comércio exterior em um mundo cada vez mais global e competitivo.
Uma atitude que disse que já não é somente patrimônio das grandes corporações, mas cada vez mais das pequenas e médias empresas, e isso faz com que quase 50 mil companhias exportem hoje de maneira regular e o Brasil seja um país prioritário para essas exportações.
Após lembrar que o Brasil é o segundo parceiro comercial da Espanha na América Latina e seu terceiro destino de investimentos do mundo (criando 165 mil postos de trabalho brasileiros), Rajoy considerou que há potencial para que as relações comerciais continuem se intensificando.
Para o espanhol, isso é possível essencialmente em setores como os de infraestrutura, telecomunicações, energia, o automotivo e a navegação aérea.
O chefe de governo também pediu mais investimentos do Brasil na Espanha não só pelas oportunidades que o país oferece, mas também por pertencer à União Europeia (UE).
Antes deste ato, Rajoy se reuniu com o governador de São Paulo, Geraldo Alckim, e após o fórum empresarial teve um encontro com membros da comunidade espanhola na capital paulista.
Foi o último ato de sua vista oficial ao Brasil, de onde parte hoje mesmo para Montevidéu para sua primeira visita como presidente do governo espanhol ao Uruguai.
Rajoy explicou essas reformas durante a inauguração de um encontro empresarial Espanha-Brasil organizado pela ICEX Espanha, a Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE) e a Câmara de Comércio da Espanha.
O objetivo da reunião foi favorecer a colaboração e os investimentos das empresas espanholas e brasileiras e nele estiveram presentes os ministros das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Antonio Pereira.
O chefe do Executivo espanhol assegurou que o Brasil tem se consolidado como uma das grandes potências emergentes e disse que, assim como seu Executivo fez na Espanha, o governo deve continuar enfrentando a situação econômica com reformas que reforçarão o crescimento e a geração de emprego.
"As reformas são necessárias sempre para conseguir que a economia seja mais competitiva", ressaltou Rajoy antes de assegurar que ele teve que lidar com essa situação e teve que enfrentar uma crise sem precedentes apresentando uma "ambiciosa agenda reformista", que incluía medidas "nem sempre fáceis".
Rajoy acredita que a Espanha conseguiu dar um giro de 180 graus na sua situação econômica desde 2012 e hoje vive uma situação na qual o comércio exterior tem um papel fundamental.
Também lembrou que a economia espanhola cresceu no ano passado em 3,2% de seu PIB, o que a colocou pelo segundo ano consecutivo à frente do crescimento entre os 19 países da zona do euro.
Uma situação que Rajoy acredita que pode se repetir em 2017, algo que considerou ser "totalmente impensável" há quatro anos.
O espanhol apontou que o crescimento econômico e a geração de meio milhão de empregos ao ano foram possíveis graças a diversas atuações, entre as quais citou quatro: o esforço para garantir a sustentabilidade das contas públicas, o saneamento do setor financeiro, a reforma trabalhista e a reforma energética.
"Sempre quando são feitas reformas, há pessoas que estão contra, mas quando se tem a segurança de fazer o que tem que fazer, deve fazê-lo", apontou Rajoy, que louvou por isso a "determinação e a coragem" com as quais o governo brasileiro está agindo.
Rajoy se ateve a alguns dados do comércio exterior espanhol para lembrar que, antes da crise, o país exportava um quarto de seu Produto Interno Bruto (PIB), enquanto agora exporta mais da metade.
Explicou, além disso, que a Espanha atingiu um saldo positivo nos últimos cinco anos, o que qualificou de "incomum".
O chefe do Executivo espanhol considerou que para tudo isso foi fundamental a transformação da malha e da cultura empresarial, já que assegura que as empresas espanholas são cada vez mais conscientes da oportunidade que representa o comércio exterior em um mundo cada vez mais global e competitivo.
Uma atitude que disse que já não é somente patrimônio das grandes corporações, mas cada vez mais das pequenas e médias empresas, e isso faz com que quase 50 mil companhias exportem hoje de maneira regular e o Brasil seja um país prioritário para essas exportações.
Após lembrar que o Brasil é o segundo parceiro comercial da Espanha na América Latina e seu terceiro destino de investimentos do mundo (criando 165 mil postos de trabalho brasileiros), Rajoy considerou que há potencial para que as relações comerciais continuem se intensificando.
Para o espanhol, isso é possível essencialmente em setores como os de infraestrutura, telecomunicações, energia, o automotivo e a navegação aérea.
O chefe de governo também pediu mais investimentos do Brasil na Espanha não só pelas oportunidades que o país oferece, mas também por pertencer à União Europeia (UE).
Antes deste ato, Rajoy se reuniu com o governador de São Paulo, Geraldo Alckim, e após o fórum empresarial teve um encontro com membros da comunidade espanhola na capital paulista.
Foi o último ato de sua vista oficial ao Brasil, de onde parte hoje mesmo para Montevidéu para sua primeira visita como presidente do governo espanhol ao Uruguai.
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