Venezuela diz que sair da OEA é uma "nova independência"
Washington, 28 abr (EFE).- O governo da Venezuela disse que ter apresentado nesta sexta-feira o documento para sair da Organização de Estados Americanos (OEA) é "uma nova independência" para o país e para a região, e qualificou este dia como "histórico e de vitória".
"É um dia de vitória, um momento histórico, uma nova independência para a Venezuela e para a região", afirmou a representante do país perante a OEA, Carmen Velásquez, em breves declarações aos meios de comunicação após entregar ao secretário geral, Luis Almagro, a carta para sair do organismo.
Nesse documento, a Venezuela denuncia a carta de fundação da OEA, de 1948, iniciando assim o processo para deixar o órgão, algo sem precedentes e que só será efetivo após o prazo de dois anos, segundo o artigo 143.
Almagro não deu declarações à imprensa após receber Velásquez durante cerca de 10 minutos em seu escritório, mas escreveu uma mensagem em sua conta no Twitter para afirmar que a solução para a crise política na Venezuela é a sua "redemocratização", e não a saída do organismo.
"Recebemos nota da missão da Venezuela solicitando a saída da OEA. Reiteramos que a saída da OEA não é a solução, o é a redemocratização do país", escreveu Almagro.
No documento, que Velásquez mostrou aos jornalistas, Almagro escreveu à mão a seguinte mensagem: "Recebido e passo a informar ao secretário de Assuntos Jurídicos. Espero que a democracia seja a solução e não a retirada do país".
O governo da Venezuela toma esta decisão após ter sido aprovada na última quarta-feira a convocação de uma reunião de chanceleres sobre a crise política do país, apesar de sua oposição frontal a essa sessão.
"É um dia de vitória, um momento histórico, uma nova independência para a Venezuela e para a região", afirmou a representante do país perante a OEA, Carmen Velásquez, em breves declarações aos meios de comunicação após entregar ao secretário geral, Luis Almagro, a carta para sair do organismo.
Nesse documento, a Venezuela denuncia a carta de fundação da OEA, de 1948, iniciando assim o processo para deixar o órgão, algo sem precedentes e que só será efetivo após o prazo de dois anos, segundo o artigo 143.
Almagro não deu declarações à imprensa após receber Velásquez durante cerca de 10 minutos em seu escritório, mas escreveu uma mensagem em sua conta no Twitter para afirmar que a solução para a crise política na Venezuela é a sua "redemocratização", e não a saída do organismo.
"Recebemos nota da missão da Venezuela solicitando a saída da OEA. Reiteramos que a saída da OEA não é a solução, o é a redemocratização do país", escreveu Almagro.
No documento, que Velásquez mostrou aos jornalistas, Almagro escreveu à mão a seguinte mensagem: "Recebido e passo a informar ao secretário de Assuntos Jurídicos. Espero que a democracia seja a solução e não a retirada do país".
O governo da Venezuela toma esta decisão após ter sido aprovada na última quarta-feira a convocação de uma reunião de chanceleres sobre a crise política do país, apesar de sua oposição frontal a essa sessão.
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