Deputado opositor denuncia que Maduro convocará Constituinte sem voto popular
Caracas, 30 abr (EFE).- O presidente da Assembleia Nacional (AN, parlamento) da Venezuela, o opositor Julio Borges, garantiu neste domingo que o chefe de Estado Nicolás Maduro pretende anunciar amanhã uma "constituinte comunal", ou seja, sem submetê-la à votação popular, e indicou que isto seria a continuação do "golpe de Estado" no país.
"Queremos deixar muito claro no dia de hoje que qualquer passo em relação a convocar uma constituinte comunal não é outra coisa que a continuação do golpe de Estado na Venezuela", disse Borges em uma coletiva de imprensa.
Segundo o deputado, tal constituinte "não será eleita pelo povo", mas será escolhida "a dedo" e que a mesma terá "todos os poderes que hoje deveriam estar nas mãos de um povo que quer votar".
O chefe do parlamento também assegurou que já entrou em contato com os chanceleres dos países "mais importantes da região" para deixá-los a par desta ação e indicou que os mesmos estão "alarmados" diante da possibilidade de que a crise na Venezuela "seja agora agravada pela convocação" desta constituinte.
A oposição venezuelana vem denunciando há um mês que está acontecendo um "golpe de Estado" no país, depois que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) emitiu duas sentenças, que foram parcialmente retiradas, nas quais assumia as competências do parlamento e limitava a imunidade dos deputados.
Borges reiterou hoje que, para a oposição, a solução da crise na Venezuela passa por "eleições livres", com observação internacional, sem políticos presos "nem inabilitados", e que se "respeite a AN", além da "abertura de um canal humanitário de remédios e alimentos e o desarmamento dos grupos paramilitares".
"Senhor Nicolás Maduro, quero que fique bem claro (...) o problema não é a Constituição, o problema é o senhor. O problema não é convocar uma constituinte, o problema se chama Nicolás Maduro. O problema não é fazer anúncios para continuar rompendo o tecido constitucional, o problema é fazer cumprir a Constituição", disse Borges.
O opositor fez um pedido à Força Armada Nacional Bolivariana e aos que têm "o poder" nos tribunais que tenham consciência e estejam ao lado da Constituição.
"Queremos deixar muito claro no dia de hoje que qualquer passo em relação a convocar uma constituinte comunal não é outra coisa que a continuação do golpe de Estado na Venezuela", disse Borges em uma coletiva de imprensa.
Segundo o deputado, tal constituinte "não será eleita pelo povo", mas será escolhida "a dedo" e que a mesma terá "todos os poderes que hoje deveriam estar nas mãos de um povo que quer votar".
O chefe do parlamento também assegurou que já entrou em contato com os chanceleres dos países "mais importantes da região" para deixá-los a par desta ação e indicou que os mesmos estão "alarmados" diante da possibilidade de que a crise na Venezuela "seja agora agravada pela convocação" desta constituinte.
A oposição venezuelana vem denunciando há um mês que está acontecendo um "golpe de Estado" no país, depois que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) emitiu duas sentenças, que foram parcialmente retiradas, nas quais assumia as competências do parlamento e limitava a imunidade dos deputados.
Borges reiterou hoje que, para a oposição, a solução da crise na Venezuela passa por "eleições livres", com observação internacional, sem políticos presos "nem inabilitados", e que se "respeite a AN", além da "abertura de um canal humanitário de remédios e alimentos e o desarmamento dos grupos paramilitares".
"Senhor Nicolás Maduro, quero que fique bem claro (...) o problema não é a Constituição, o problema é o senhor. O problema não é convocar uma constituinte, o problema se chama Nicolás Maduro. O problema não é fazer anúncios para continuar rompendo o tecido constitucional, o problema é fazer cumprir a Constituição", disse Borges.
O opositor fez um pedido à Força Armada Nacional Bolivariana e aos que têm "o poder" nos tribunais que tenham consciência e estejam ao lado da Constituição.
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