Morales afirma que "agressão" à Venezuela também é golpe de Estado na Bolívia
La Paz, 30 abr (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou neste domingo que a "agressão" sofrida pela Venezuela na Organização de Estados Americanos (OEA) é também "um golpe de Estado" na Bolívia e em todos os Estados da América.
Em um ato na região central de Cochabamba, Morales leu a carta constitutiva da OEA, assinada em Bogotá em 1948, e disse que esse documento determina que as agressões a um país serão consideradas agressões contra todos os Estados-membros.
"Ou seja, a agressão neste momento, o golpe de Estado na Venezuela, é também um golpe de Estado na Bolívia em todos os Estados da América", declarou Morales em seu discurso.
O governante boliviano pediu ao secretário-geral da OEA, Luis Almagro, que respeite a carta constitutiva desse organismo regional e a decisão de cada país e "que não seja cúmplice da intervenção, da invasão realizada pelos Estados Unidos".
Morales salientou que os golpes de Estado e as ditaduras do passado não foram casuais e se produziram em países onde os povos se "rebelaram", governavam partidos de esquerda ou os governos se organizavam para proteger seus recursos naturais.
O governante boliviano ressaltou ainda que, de acordo com a carta constitutiva da OEA, todo Estado tem direito a escolher sem ingerência externa seu sistema político, econômico, social e a organizar-se sem o risco de sofrer uma intervenção em seus assuntos internos.
"Não se pode entender o que a OEA faz com a Venezuela neste momento", concluiu o governante boliviano, aliado do governante venezuelano, Nicolás Maduro.
O presidente de Venezuela iniciou na sexta-feira os trâmites para retirar seu país da OEA, depois de que na quarta-feira foi aprovada no organismo a convocação de uma reunião de chanceleres para tratar a crise política do país sem seu aval.
Em um ato na região central de Cochabamba, Morales leu a carta constitutiva da OEA, assinada em Bogotá em 1948, e disse que esse documento determina que as agressões a um país serão consideradas agressões contra todos os Estados-membros.
"Ou seja, a agressão neste momento, o golpe de Estado na Venezuela, é também um golpe de Estado na Bolívia em todos os Estados da América", declarou Morales em seu discurso.
O governante boliviano pediu ao secretário-geral da OEA, Luis Almagro, que respeite a carta constitutiva desse organismo regional e a decisão de cada país e "que não seja cúmplice da intervenção, da invasão realizada pelos Estados Unidos".
Morales salientou que os golpes de Estado e as ditaduras do passado não foram casuais e se produziram em países onde os povos se "rebelaram", governavam partidos de esquerda ou os governos se organizavam para proteger seus recursos naturais.
O governante boliviano ressaltou ainda que, de acordo com a carta constitutiva da OEA, todo Estado tem direito a escolher sem ingerência externa seu sistema político, econômico, social e a organizar-se sem o risco de sofrer uma intervenção em seus assuntos internos.
"Não se pode entender o que a OEA faz com a Venezuela neste momento", concluiu o governante boliviano, aliado do governante venezuelano, Nicolás Maduro.
O presidente de Venezuela iniciou na sexta-feira os trâmites para retirar seu país da OEA, depois de que na quarta-feira foi aprovada no organismo a convocação de uma reunião de chanceleres para tratar a crise política do país sem seu aval.
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