Duterte ameaça prolongar lei marcial e estendê-la por todas as Filipinas
Manila, 24 mai (EFE).- O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, ameaçou nesta quarta-feira que não descarta prolongar indefinidamente a lei marcial na ilha de Mindanao, no sul, e estendê-la para todo o país, caso a ameaça jihadista se expanda.
O governante declarou ontem à noite a medida extraordinária após o ataque ocorrido na cidade de Marawi, no norte de Mindanao, onde três pessoas morreram e mais de dez ficaram feridas.
"A lei marcial terminará quando a polícia e os militares me disserem que tudo se estabilizou" em Mindanao, avisou o presidente filipino em uma coletiva de imprensa televisionada assim que chegou à capital Manila, procedente de Moscou.
Duterte decidiu na noite de terça-feira interromper sua visita oficial à Rússia, na qual manteve uma breve reunião com Vladimir Putin, após declarar a lei marcial em Mindanao como resposta à rebelião do grupo Maute, uma organização simpática ao Estado Islâmico (EI) que semeou o terror em Marawi.
Após aterrissar na capital filipina, o governante afirmou que ficaria "feliz" em suspender a lei marcial daqui uma semana se a situação se estabilizar, mas que, "se forem necessários os cinco anos" de seu mandato para isto, advertiu que a lei permanecerá até lá.
Segundo a Constituição vigente, a lei marcial nas Filipinas pode ser aplicada durante um máximo de 60 dias e, após este prazo, o Congresso tem poder para prolongá-la.
Por outro lado, o presidente filipino assegurou que "poderia declarar a lei marcial em todo o país, para proteger os cidadãos "caso haja provas de que o EI se estabeleceu em Luzon, a ilha mais populosa do país e onde fica Manila, ou em Visayas, as ilhas centrais mais acessíveis a partir de Mindanao.
Ontem, os jihadistas tentaram tomar à força Marawi, uma cidade de 200 mil habitantes, e semearam o pânico após ocuparem durante horas um hospital e atearem fogo a uma igreja, um colégio e à prisão da cidade, além de terem capturado mais de dez reféns.
Após vários enfrentamentos em que morreram três soldados, o exército garantiu que retomou o controle da cidade, enquanto dezenas de milhares de pessoas foram evacuadas.
Maute é uma organização armada muçulmana com base em Lanao do Sul, que surgiu no panorama nacional em 2012 e, assim como o grupo terrorista filipino Abu Sayyaf, defende a bandeira do EI.
O sul das Filipinas é palco de um antigo conflito separatista islâmico que causou entre 100 e 150 mil mortes nas últimas quatro décadas, e paralisou o desenvolvimento de uma região rica em recursos naturais.
O governante declarou ontem à noite a medida extraordinária após o ataque ocorrido na cidade de Marawi, no norte de Mindanao, onde três pessoas morreram e mais de dez ficaram feridas.
"A lei marcial terminará quando a polícia e os militares me disserem que tudo se estabilizou" em Mindanao, avisou o presidente filipino em uma coletiva de imprensa televisionada assim que chegou à capital Manila, procedente de Moscou.
Duterte decidiu na noite de terça-feira interromper sua visita oficial à Rússia, na qual manteve uma breve reunião com Vladimir Putin, após declarar a lei marcial em Mindanao como resposta à rebelião do grupo Maute, uma organização simpática ao Estado Islâmico (EI) que semeou o terror em Marawi.
Após aterrissar na capital filipina, o governante afirmou que ficaria "feliz" em suspender a lei marcial daqui uma semana se a situação se estabilizar, mas que, "se forem necessários os cinco anos" de seu mandato para isto, advertiu que a lei permanecerá até lá.
Segundo a Constituição vigente, a lei marcial nas Filipinas pode ser aplicada durante um máximo de 60 dias e, após este prazo, o Congresso tem poder para prolongá-la.
Por outro lado, o presidente filipino assegurou que "poderia declarar a lei marcial em todo o país, para proteger os cidadãos "caso haja provas de que o EI se estabeleceu em Luzon, a ilha mais populosa do país e onde fica Manila, ou em Visayas, as ilhas centrais mais acessíveis a partir de Mindanao.
Ontem, os jihadistas tentaram tomar à força Marawi, uma cidade de 200 mil habitantes, e semearam o pânico após ocuparem durante horas um hospital e atearem fogo a uma igreja, um colégio e à prisão da cidade, além de terem capturado mais de dez reféns.
Após vários enfrentamentos em que morreram três soldados, o exército garantiu que retomou o controle da cidade, enquanto dezenas de milhares de pessoas foram evacuadas.
Maute é uma organização armada muçulmana com base em Lanao do Sul, que surgiu no panorama nacional em 2012 e, assim como o grupo terrorista filipino Abu Sayyaf, defende a bandeira do EI.
O sul das Filipinas é palco de um antigo conflito separatista islâmico que causou entre 100 e 150 mil mortes nas últimas quatro décadas, e paralisou o desenvolvimento de uma região rica em recursos naturais.
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