Obama pede luta contra a xenofobia e os nacionalismos ao lado de Merkel
Berlim, 25 mai (EFE).- O ex-presidente dos EUA Barack Obama disse nesta quinta-feira que é preciso lutar contra a xenofobia, os nacionalismos, a intolerância e as tendências antidemocráticas junto à chanceler alemã, Angela Merkel, que defendeu de novo sua política de refugiados e elogiou a solidariedade de milhões de alemães.
Além disso, sublinhou que a ajuda humanitária, a resolução de conflitos e a luta contra a mudança climática não são "caridade", senão um "investimento" no conforto nacional, porquê "no nosso mundo não podemos nos isolar".
Em um ato perante o emblemático Portão de Brandeburgo de Berlim durante o Congresso da Igreja Evangélica alemã, Obama reconheceu que a globalização, a tecnologia, a desigualdade e fenômenos como a crise dos refugiados geraram "medos" que precisam ser combatidos.
A Europa, lembrou, não viveu um período de maior paz e prosperidade do que nas últimas décadas, mas os sistemas devem ser renovados para lutar contra esses medos e é necessário defender os valores comuns frente a tendências contrárias aos direitos humanos, à democracia.
Após lembrar os esforços que realizou durante sua presidência, junto a Merkel, para avançar na paz na Síria, sublinhou a necessidade de reconhecer que "o que ocorre em outros países, na África, na Ásia, na América Latina, tem um impacto em nós" e exigiu ajuda a esses países para lutar pela democracia e prosperidade, algo ao qual se comprometeu.
Merkel fez referência à crise dos refugiados, quando em 2015 chegaram à Alemanha 890 mil solicitantes de asilo, e sublinhou a solidariedade e a empatia mostrada por milhões de alemães naquele momento.
Como Obama, a chanceler reconheceu a impossibilidade de alcançar 100% das metas políticas e as certas derrotas, mas destacou a importância de perseguir os objetivos que são considerados valiosos e lembrou a história da Alemanha dividida e reunificada.
"É preciso olhar para frente", disse a chanceler.
Além disso, sublinhou que a ajuda humanitária, a resolução de conflitos e a luta contra a mudança climática não são "caridade", senão um "investimento" no conforto nacional, porquê "no nosso mundo não podemos nos isolar".
Em um ato perante o emblemático Portão de Brandeburgo de Berlim durante o Congresso da Igreja Evangélica alemã, Obama reconheceu que a globalização, a tecnologia, a desigualdade e fenômenos como a crise dos refugiados geraram "medos" que precisam ser combatidos.
A Europa, lembrou, não viveu um período de maior paz e prosperidade do que nas últimas décadas, mas os sistemas devem ser renovados para lutar contra esses medos e é necessário defender os valores comuns frente a tendências contrárias aos direitos humanos, à democracia.
Após lembrar os esforços que realizou durante sua presidência, junto a Merkel, para avançar na paz na Síria, sublinhou a necessidade de reconhecer que "o que ocorre em outros países, na África, na Ásia, na América Latina, tem um impacto em nós" e exigiu ajuda a esses países para lutar pela democracia e prosperidade, algo ao qual se comprometeu.
Merkel fez referência à crise dos refugiados, quando em 2015 chegaram à Alemanha 890 mil solicitantes de asilo, e sublinhou a solidariedade e a empatia mostrada por milhões de alemães naquele momento.
Como Obama, a chanceler reconheceu a impossibilidade de alcançar 100% das metas políticas e as certas derrotas, mas destacou a importância de perseguir os objetivos que são considerados valiosos e lembrou a história da Alemanha dividida e reunificada.
"É preciso olhar para frente", disse a chanceler.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.