Indígenas denunciam na Europa mais de 400 assassinatos no Brasil desde 2003
Bruxelas, 30 mai (EFE).- O líder da etnia guarani-kaiowá, Ladio Verón, que vive no estado de Mato Grosso do Sul, denunciou nesta terça-feira no Parlamento Europeu que seu povo indígena sofreu "quase 400 assassinatos desde o ano de 2003".
"Está ocorrendo um genocídio contra os guaranis-kaiowás devido ao negócio sobre nossas terras", denunciou em uma conferência no Parlamento Europeu Verón, em representação de uma comunidade composta por cerca de 50 mil pessoas.
"Estão matando nosso povo com balas e com veneno, e tudo porque querem ocupar nossas terras para o agronegócio. Há grandes indústrias que roubam nossas terras e o governo brasileiro não faz nada para que a lei seja cumprida", acrescentou Verón.
A conferência foi organizada por vários eurodeputados, entre eles Xavier Benito, do grupo esquerdista espanhol Podemos, que promoveu no ano passado uma proposta de resolução no Parlamento Europeu sobre a proteção dos direitos humanos no Brasil e a atividade das empresas multinacionais.
Benito afirmou que "existe uma necessidade urgente de agir para frear este genocídio" e que "a UE e o Parlamento Europeu têm que tomar medidas para pôr fim à ocupação de terras para a monocultura por parte das multinacionais".
"Está ocorrendo um genocídio contra os guaranis-kaiowás devido ao negócio sobre nossas terras", denunciou em uma conferência no Parlamento Europeu Verón, em representação de uma comunidade composta por cerca de 50 mil pessoas.
"Estão matando nosso povo com balas e com veneno, e tudo porque querem ocupar nossas terras para o agronegócio. Há grandes indústrias que roubam nossas terras e o governo brasileiro não faz nada para que a lei seja cumprida", acrescentou Verón.
A conferência foi organizada por vários eurodeputados, entre eles Xavier Benito, do grupo esquerdista espanhol Podemos, que promoveu no ano passado uma proposta de resolução no Parlamento Europeu sobre a proteção dos direitos humanos no Brasil e a atividade das empresas multinacionais.
Benito afirmou que "existe uma necessidade urgente de agir para frear este genocídio" e que "a UE e o Parlamento Europeu têm que tomar medidas para pôr fim à ocupação de terras para a monocultura por parte das multinacionais".
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