Cazaquistão nega negociações para envio de militares à Síria
Astana, 24 jun (EFE).- O Cazaquistão não negocia com ninguém o envio de seus militares à Síria, garantiu neste sábado o ministro de Relações Exteriores cazaque, Kairat Abdrakhmanov, durante uma sessão sobre a situação da Síria no XIV Fórum de Comunicação Eurasiática realizado em Astana.
"Nós não negociamos oficialmente com ninguém o envio de soldados cazaques à Síria", disse Abdrakhmanov respondendo a uma pergunta de um jornalista.
O ministro cazaque se referiu assim às informações divulgadas por alguns meios de comunicação sobre a proposta da Rússia de enviar militares cazaques e quirguizes às áreas de segurança na Síria.
"O Cazaquistão e o Quirguistão têm suas forças de manutenção da paz, mas nós (o Cazaquistão) começaremos a considerar a questão de enviar a nossos militares apenas se houver propostas concretas do Conselho de Segurança da ONU", declarou Abdrakhmanov.
Meios de comunicação turcos e russos informaram sobre as conversas mantidas pelo representante do presidente da Turquia, Ibrahim Kalyn, e o representante especial da Rússia na Síria, Alexander Lavrentiev.
Segundo estes meios, os diplomatas discutiram a possibilidade de enviar militares cazaques e quirguizes às áreas de segurança na Síria, uma negociação confirmada pelo chefe do Comitê de Defesa da Duma (parlamento russo), Vladimir Shamanov.
Abdrakhmanov disse também que "a criação de quatro zonas de segurança na Síria é a maneira de encontrar uma solução a este conflito".
"O processo de Astana, que discute as medidas práticas para resolver a crise síria, é a conclusão das conversas de Genebra", ressaltou o ministro de Relações Exteriores.
Por sua parte, o ex-presidente turco Abdullah Gül lembrou a má situação do conflito sírio e a comparou com a Guerra do Iraque.
"A nossa responsabilidade como vizinhos é ajudar a Síria a converter-se em um Estado para os sírios, os curdos e os árabes. Não pudemos aprender a lição do Iraque e hoje temos um conflito na Síria. É hora de deter este conflito", afirmou hoje Gül durante a sessão "A crise síria: fim à vista?" do Fórum de Comunicação Eurasiática.
Os Estados fiadores do conflito sírio - Rússia, Turquia e Irã - estão estudando a implementação de quatro zonas seguras na Síria.
Este acordo pretende proteger à população civil e reduzir a tensão entre os rebeldes e as forças governamentais.
O Fórum de Comunicação Eurasiática, que a cada ano reúne especialistas, políticos, economistas e líderes de opinião de mais de 60 países, acontecerá até 24 de junho sob o lema "Palco para a busca do mútuo acordo" e nele se debaterá o desenvolvimento sustentável, fatores de estimulação do investimento e o conceito da economia ecológica.
"Nós não negociamos oficialmente com ninguém o envio de soldados cazaques à Síria", disse Abdrakhmanov respondendo a uma pergunta de um jornalista.
O ministro cazaque se referiu assim às informações divulgadas por alguns meios de comunicação sobre a proposta da Rússia de enviar militares cazaques e quirguizes às áreas de segurança na Síria.
"O Cazaquistão e o Quirguistão têm suas forças de manutenção da paz, mas nós (o Cazaquistão) começaremos a considerar a questão de enviar a nossos militares apenas se houver propostas concretas do Conselho de Segurança da ONU", declarou Abdrakhmanov.
Meios de comunicação turcos e russos informaram sobre as conversas mantidas pelo representante do presidente da Turquia, Ibrahim Kalyn, e o representante especial da Rússia na Síria, Alexander Lavrentiev.
Segundo estes meios, os diplomatas discutiram a possibilidade de enviar militares cazaques e quirguizes às áreas de segurança na Síria, uma negociação confirmada pelo chefe do Comitê de Defesa da Duma (parlamento russo), Vladimir Shamanov.
Abdrakhmanov disse também que "a criação de quatro zonas de segurança na Síria é a maneira de encontrar uma solução a este conflito".
"O processo de Astana, que discute as medidas práticas para resolver a crise síria, é a conclusão das conversas de Genebra", ressaltou o ministro de Relações Exteriores.
Por sua parte, o ex-presidente turco Abdullah Gül lembrou a má situação do conflito sírio e a comparou com a Guerra do Iraque.
"A nossa responsabilidade como vizinhos é ajudar a Síria a converter-se em um Estado para os sírios, os curdos e os árabes. Não pudemos aprender a lição do Iraque e hoje temos um conflito na Síria. É hora de deter este conflito", afirmou hoje Gül durante a sessão "A crise síria: fim à vista?" do Fórum de Comunicação Eurasiática.
Os Estados fiadores do conflito sírio - Rússia, Turquia e Irã - estão estudando a implementação de quatro zonas seguras na Síria.
Este acordo pretende proteger à população civil e reduzir a tensão entre os rebeldes e as forças governamentais.
O Fórum de Comunicação Eurasiática, que a cada ano reúne especialistas, políticos, economistas e líderes de opinião de mais de 60 países, acontecerá até 24 de junho sob o lema "Palco para a busca do mútuo acordo" e nele se debaterá o desenvolvimento sustentável, fatores de estimulação do investimento e o conceito da economia ecológica.
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