Porta-voz do governo Trump diz que Obama pode ter sido cúmplice de russos
Washington, 26 jun (EFE).- O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, sugeriu nesta segunda-feira que o governo do ex-presidente Barack Obama pode ter sido "cúmplice" da ingerência russa nas eleições de 2016 nos Estados Unidos, devido a resposta frágil aos ciberataques durante a campanha.
"Estiveram culpando sem parar (Donald) Trump e a Rússia, e, ao mesmo tempo, eles foram os que sabiam de tudo e não tomaram qualquer atitude. Assim, a pergunta é: se não fizeram nada, são cúmplices? Acho que há muitas perguntas que precisam de resposta, sobre quem soube o quê e quando", garantiu Spicer em entrevista coletiva.
Horas antes, o próprio presidente dos Estados Unidos fez acusação similiar, em sua conta no Twitter, em mais um dos ataques que vem fazendo desde a última sexta-feira sobre o tema.
"A razão pela qual o presidente Obama não fez nada sobre a Rússia, após ser notificado pela CIA sobre a interferência é que ele esperava que (Hillary) Clinton ganharia, e não queria 'resolver as coisas", escreveu Trump hoje.
"Confabulou ou obstruiu (a Justiça), e isso não fez nenhum bem aos democratas e nem à desonesta Hillary", acrescentou.
Trump se referiu a um artigo publicado na sexta-feira pelo jornal "The Washington Post" que garantia que Obama recebeu, no começo de agosto de 2016, um relatório extramamente secreto da CIA, baseado em fontes do governo russo, sobre a ingerência do Kremlin no processo eleitoral americano.
Os porta-vozes do governo Obama, na época, começaram a debater várias possíveis respostas à Rússia, e, em dezembro, sobre um pacote moderado de punições.
O ex-presidente tambem aprovou a implantação de armas cibernéticas na infra-estrutura russa, "o equivalente digital a bombas que poderiam ser detonadas" se a tensão bilateral aumentasse, e cujo uso agora está nas mãos de Trump, segundo o "Post".
Ainda de acordo com a publicação, Obama não quis adotar uma represália mais dura porque se preocupava com uma escalada de ciberataques que pudesse afetar os sistemas de votação no dia das eleições, e por não querer dar impressão de interferência na campanha por motivos políticos, para ajudar Hillary Clinton.
Afetado pelas constantes revelações sobre a investigação do caso, Trump se baseou no artigo do "Post" para confirmar o argumento de que não foi cúmplice da Rússia, nem obstruiu à Justiça, e, hoje, ainda pediu desculpas pelas acusações contra ele.
O presidente americano se mostrou cético várias vezes sobre a possibilidade de a Rússia ter interferido no processo eleitoral dos Estados Unidos, e apenas na última quinta-feira garantiu no Twitter que os ciberataques russos são uma "farsa impulsionada pelos democratas".
Hoje, Sean Spicer garantiu que Trump acredita que a "Rússia provavelmente" esteve por trás das ações que interferiram na campanha eleitoral, ainda que "prossivelmente, outros países também" possam ser responsáveis por isso.
Questionado sobre o que Trump está fazendo para responder a ingerência russa, Spicer não quis entrar em detalhes, mas garantiu que deu "passos" para garantir a "segurança cibernética" nos Estados Unidos.
"Estiveram culpando sem parar (Donald) Trump e a Rússia, e, ao mesmo tempo, eles foram os que sabiam de tudo e não tomaram qualquer atitude. Assim, a pergunta é: se não fizeram nada, são cúmplices? Acho que há muitas perguntas que precisam de resposta, sobre quem soube o quê e quando", garantiu Spicer em entrevista coletiva.
Horas antes, o próprio presidente dos Estados Unidos fez acusação similiar, em sua conta no Twitter, em mais um dos ataques que vem fazendo desde a última sexta-feira sobre o tema.
"A razão pela qual o presidente Obama não fez nada sobre a Rússia, após ser notificado pela CIA sobre a interferência é que ele esperava que (Hillary) Clinton ganharia, e não queria 'resolver as coisas", escreveu Trump hoje.
"Confabulou ou obstruiu (a Justiça), e isso não fez nenhum bem aos democratas e nem à desonesta Hillary", acrescentou.
Trump se referiu a um artigo publicado na sexta-feira pelo jornal "The Washington Post" que garantia que Obama recebeu, no começo de agosto de 2016, um relatório extramamente secreto da CIA, baseado em fontes do governo russo, sobre a ingerência do Kremlin no processo eleitoral americano.
Os porta-vozes do governo Obama, na época, começaram a debater várias possíveis respostas à Rússia, e, em dezembro, sobre um pacote moderado de punições.
O ex-presidente tambem aprovou a implantação de armas cibernéticas na infra-estrutura russa, "o equivalente digital a bombas que poderiam ser detonadas" se a tensão bilateral aumentasse, e cujo uso agora está nas mãos de Trump, segundo o "Post".
Ainda de acordo com a publicação, Obama não quis adotar uma represália mais dura porque se preocupava com uma escalada de ciberataques que pudesse afetar os sistemas de votação no dia das eleições, e por não querer dar impressão de interferência na campanha por motivos políticos, para ajudar Hillary Clinton.
Afetado pelas constantes revelações sobre a investigação do caso, Trump se baseou no artigo do "Post" para confirmar o argumento de que não foi cúmplice da Rússia, nem obstruiu à Justiça, e, hoje, ainda pediu desculpas pelas acusações contra ele.
O presidente americano se mostrou cético várias vezes sobre a possibilidade de a Rússia ter interferido no processo eleitoral dos Estados Unidos, e apenas na última quinta-feira garantiu no Twitter que os ciberataques russos são uma "farsa impulsionada pelos democratas".
Hoje, Sean Spicer garantiu que Trump acredita que a "Rússia provavelmente" esteve por trás das ações que interferiram na campanha eleitoral, ainda que "prossivelmente, outros países também" possam ser responsáveis por isso.
Questionado sobre o que Trump está fazendo para responder a ingerência russa, Spicer não quis entrar em detalhes, mas garantiu que deu "passos" para garantir a "segurança cibernética" nos Estados Unidos.
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