Meninas e mulheres são exploradas sexualmente no Quênia em troca de alimentos
Nairóbi, 5 jul (EFE).- Meninas e mulheres do condado de Turkana, no norte do Quênia, são exploradas sexualmente em troca de alimento por conta da seca, o que significa um aumento da violência sexual, denunciou nesta quarta-feira o Comitê Internacional de Resgate (IRC, sigla em inglês).
Os casamentos precoces e forçados aumentaram e mulheres e meninas participam do chamado "sexo comercial", neste caso, em troca de comida, como consequência direta da insegurança alimentar, disse a ONG, ao anunciar os resultados das pesquisas realizadas na região no mês de fevereiro.
Como consequência da seca, meninas de 12 anos trocaram as áreas rurais pelas urbanas, com o objetivo de se prostituir, na sua maioria em clubes noturnos onde recebem cerca de 50 xelins (US$ 0,50) em troca de sexo.
Muitas destas meninas disseram a IRC que sob suas responsabilidades estão irmãos e até filhos, que dependem delas para comer.
"A seca atual tem levado à escassez de alimentos e mulheres e meninas que necessitam de apoio, agora mais que nunca", disse o diretor do IRC no Quênia, Conor Philips, através de um comunicado.
O IRC denunciou, como consequência, um aumento da violência sexual e deu como exemplo o caso de uma menina de 6 anos, em Lodwar, no oeste do lago Turkana, que foi estuprada e severamente espancada pelo homem que acolheu ela e sua família.
Pelo menos 2,6 milhões de quenianos sofrem com insegurança alimentar por conta da seca que causou perda de gado, aumento da má nutrição e doenças infecciosas, assim como o aumento do preço dos alimentos, que estão até cinco vezes mais caros.
O IRC se queixou da falta de financiamento dos seus programas para apoiar esta população vulnerável.
No ano passado, os doadores cortaram fundos com os quais atendiam casos de violência sexual, apoio psicossocial, conselhos para as adolescentes, capacitação para mulheres e meninas, educação e conscientização.
"O encerramento dos programas do IRC é uma tragédia para uma população extremadamente vulnerável, os doadores devem restabelecer o financiamento agora para apoiar as meninas que saiam da exploração sexual e tenham uma forma mais segura de se alimentar, assim como suas famílias", disse Philips.
Os casamentos precoces e forçados aumentaram e mulheres e meninas participam do chamado "sexo comercial", neste caso, em troca de comida, como consequência direta da insegurança alimentar, disse a ONG, ao anunciar os resultados das pesquisas realizadas na região no mês de fevereiro.
Como consequência da seca, meninas de 12 anos trocaram as áreas rurais pelas urbanas, com o objetivo de se prostituir, na sua maioria em clubes noturnos onde recebem cerca de 50 xelins (US$ 0,50) em troca de sexo.
Muitas destas meninas disseram a IRC que sob suas responsabilidades estão irmãos e até filhos, que dependem delas para comer.
"A seca atual tem levado à escassez de alimentos e mulheres e meninas que necessitam de apoio, agora mais que nunca", disse o diretor do IRC no Quênia, Conor Philips, através de um comunicado.
O IRC denunciou, como consequência, um aumento da violência sexual e deu como exemplo o caso de uma menina de 6 anos, em Lodwar, no oeste do lago Turkana, que foi estuprada e severamente espancada pelo homem que acolheu ela e sua família.
Pelo menos 2,6 milhões de quenianos sofrem com insegurança alimentar por conta da seca que causou perda de gado, aumento da má nutrição e doenças infecciosas, assim como o aumento do preço dos alimentos, que estão até cinco vezes mais caros.
O IRC se queixou da falta de financiamento dos seus programas para apoiar esta população vulnerável.
No ano passado, os doadores cortaram fundos com os quais atendiam casos de violência sexual, apoio psicossocial, conselhos para as adolescentes, capacitação para mulheres e meninas, educação e conscientização.
"O encerramento dos programas do IRC é uma tragédia para uma população extremadamente vulnerável, os doadores devem restabelecer o financiamento agora para apoiar as meninas que saiam da exploração sexual e tenham uma forma mais segura de se alimentar, assim como suas famílias", disse Philips.
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