Negociações sobre zonas de segurança na Síria são retomadas em Astana
Astana, 5 jul (EFE).- As negociações de paz para determinar a criação e os detalhes das zonas "de rebaixamento de tensão" na Síria, foram retomadas nesta quarta-feira em Astana (Cazaquistão), de acordo com informações do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores cazaque, Anuar Zhainakov.
"As consultas foram retomadas. Neste momento estão sendo realizadas reuniões bilaterais entre os participantes nas negociações", disse Zhainakov, para um grupo de jornalistas.
O porta-voz cazaque afirmou que o tema central das consultas é "o estabelecimento das fronteiras das zonas de rebaixamento de tensão na Síria".
Se trata de quatro zonas de segurança que não poderão ser palco de ações militares, assim como também não poderão ser sobrevoada pela aviação de nenhuma das partes envolvidas em conflito.
Apesar do acordo sobre sua criação ter sido feito no último mês de maio, em Astana, ainda está por concretizar sua delimitação geográfica e os mecanismos para garantir seu funcionamento, que inclui o desdobramento de forças para supervisionar o cumprimento do cessar-fogo Zhainakov acrescentou que nesta rodada das conversações participam representantes das frentes norte e sul da oposição armada na Síria e do Governo de Damasco, assim como da Rússia, Turquia, Irã (países fiadores do cessar-fogo declarado em dezembro do ano passado), Estados Unidos e Jordânia.
O chefe do chefe da delegação russa, Alexander Lavrentiev, admitiu ontem que existem certas dificuldades na delimitação das zonas de distensão na Síria.
"Certamente há certas dificuldades não só na delimitação, como na preparação dos documentos que determinam a criação das forças de controle da trégua em tais zonas, status destas forças, regras do emprego de armas e novas leis adicionais", disse Lavrentiev.
O enviado russo afirmou que ainda é cedo para falar sobre quando essas zonas começarão a funcionar, e que todo dependerá da reunião plenária da rodada de conversações, que segundo a chancelaria cazaque está prevista para hoje, às 16h (horário local, 7h de Brasília).
A oposição síria reiterou nesta rodada de negociações, a quinta que acontece em Astana, a sua recusa que o Irã participe com forças na supervisão do cessar-fogo.
"As consultas foram retomadas. Neste momento estão sendo realizadas reuniões bilaterais entre os participantes nas negociações", disse Zhainakov, para um grupo de jornalistas.
O porta-voz cazaque afirmou que o tema central das consultas é "o estabelecimento das fronteiras das zonas de rebaixamento de tensão na Síria".
Se trata de quatro zonas de segurança que não poderão ser palco de ações militares, assim como também não poderão ser sobrevoada pela aviação de nenhuma das partes envolvidas em conflito.
Apesar do acordo sobre sua criação ter sido feito no último mês de maio, em Astana, ainda está por concretizar sua delimitação geográfica e os mecanismos para garantir seu funcionamento, que inclui o desdobramento de forças para supervisionar o cumprimento do cessar-fogo Zhainakov acrescentou que nesta rodada das conversações participam representantes das frentes norte e sul da oposição armada na Síria e do Governo de Damasco, assim como da Rússia, Turquia, Irã (países fiadores do cessar-fogo declarado em dezembro do ano passado), Estados Unidos e Jordânia.
O chefe do chefe da delegação russa, Alexander Lavrentiev, admitiu ontem que existem certas dificuldades na delimitação das zonas de distensão na Síria.
"Certamente há certas dificuldades não só na delimitação, como na preparação dos documentos que determinam a criação das forças de controle da trégua em tais zonas, status destas forças, regras do emprego de armas e novas leis adicionais", disse Lavrentiev.
O enviado russo afirmou que ainda é cedo para falar sobre quando essas zonas começarão a funcionar, e que todo dependerá da reunião plenária da rodada de conversações, que segundo a chancelaria cazaque está prevista para hoje, às 16h (horário local, 7h de Brasília).
A oposição síria reiterou nesta rodada de negociações, a quinta que acontece em Astana, a sua recusa que o Irã participe com forças na supervisão do cessar-fogo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.