Líderes fracassam em tentativa de reunificação do Chipre
Crans-Montana (Suíça), 7 jul (EFE).- As negociações políticas entre os líderes greco e turco-cipriota para a reunificação do Chipre fracassaram nesta quinta-feira, apesar dos intensos esforços da ONU para facilitar um entendimento que pusesse fim a 43 anos de divisão da ilha.
"Lamento informar que, apesar do forte compromisso das partes, a greco-cipriota e a turco-cipriota, bem como da Turquia, da Grécia e do Reino Unido, esta conferência fechou sem um acordo", disse em breve comparecimento à imprensa o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
O líder greco-cipriota, Nikos Anastasiadis, e o turco-cipriota, Mustafa Akinci, negociaram durante nove dias na localidade alpina de Cran-Montana, na Suíça, os elementos centrais para a reunificação da ilha, que se encontra dividida desde 1974.
A conferência de negociação contou com a participação dos ministros de Relações Exteriores da Turquia e da Grécia, assim como o vice-ministro britânico a cargo da Europa, em representação dos países fiadores da soberania do Chipre.
Visivelmente decepcionado e cansado, após longas horas de negociações finais, Guterres assegurou que foi feito "todo o possível para aproximar as posições das diferentes delegações, mas desgraçadamente não se conseguiu um acordo para encerrar este dramático e prolongado conflito".
Além disso, agradeceu o compromisso mostrado pelos enviados dos países que apoiaram a reunificação do Chipre. Guterres elogiou igualmente o trabalho do seu enviado especial para o Chipre, Espen Barth Eide, que o acompanhou no seu comparecimento.
Perguntado se as negociações continuarão, o representante da ONU disse que "novas iniciativas" podem surgir para resolver o problema cipriota", mas que este processo negociador foi concluído, e acrescentou que o papel da ONU "foi de facilitador e sempre estará à disposição das partes se quiserem chegar a um acordo".
"Lamento informar que, apesar do forte compromisso das partes, a greco-cipriota e a turco-cipriota, bem como da Turquia, da Grécia e do Reino Unido, esta conferência fechou sem um acordo", disse em breve comparecimento à imprensa o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
O líder greco-cipriota, Nikos Anastasiadis, e o turco-cipriota, Mustafa Akinci, negociaram durante nove dias na localidade alpina de Cran-Montana, na Suíça, os elementos centrais para a reunificação da ilha, que se encontra dividida desde 1974.
A conferência de negociação contou com a participação dos ministros de Relações Exteriores da Turquia e da Grécia, assim como o vice-ministro britânico a cargo da Europa, em representação dos países fiadores da soberania do Chipre.
Visivelmente decepcionado e cansado, após longas horas de negociações finais, Guterres assegurou que foi feito "todo o possível para aproximar as posições das diferentes delegações, mas desgraçadamente não se conseguiu um acordo para encerrar este dramático e prolongado conflito".
Além disso, agradeceu o compromisso mostrado pelos enviados dos países que apoiaram a reunificação do Chipre. Guterres elogiou igualmente o trabalho do seu enviado especial para o Chipre, Espen Barth Eide, que o acompanhou no seu comparecimento.
Perguntado se as negociações continuarão, o representante da ONU disse que "novas iniciativas" podem surgir para resolver o problema cipriota", mas que este processo negociador foi concluído, e acrescentou que o papel da ONU "foi de facilitador e sempre estará à disposição das partes se quiserem chegar a um acordo".
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