Israel criará centro de visitantes em Jerusalém Oriental em resposta a Unesco
Jerusalém, 9 jul (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, declarou neste domingo que vai completar a construção do centro de visitantes Kedem Center, na zona ocupada de Jerusalém Oriental, em resposta à decisão da Unesco de designar Hebron como Patrimônio Mundial palestino.
"Hoje ordenei que os procedimentos sejam completados para a construção do Centro Kedem para mostrar as descobertas históricas e arqueológicas da Cidade de David", disse Netanyahu sobre essas instalações, que ficarão no bairro palestino de Silwan.
Segundo a ONG israelense Betselem, o projeto foi aprovado em abril de 2014, quando esta alertou sobre a construção do complexo turístico na zona oriental de Jerusalém.
"O mundo inteiro verá a verdade e os primeiros visitantes que convidarei serão a Unesco e as delegações da ONU", indicou Netanyahu em um comunicado oficial.
Este anúncio não é a primeira reação de Netanyahu à decisão da Unesco sobre Hebron, pois o premiê já tinha informado uma diminuição dos fundos que Israel destina ao organismo internacional.
"Decidi cortar um US$ 1 milhão adicionais das quotas de Israel às Nações Unidas e transferir para o estabelecimento de um Museu do Patrimônio do povo judeu em Kiryat Arba e Hebron", apontou durante a reunião do gabinete de ministros.
Na sexta-feira, a Unesco decidiu incluir na lista de Patrimônio palestino em perigo o centro histórico da cidade cisjordaniana de Hebron e a Mesquita de Ibrahim, ou Túmulo dos Patriarcas para os judeus, que é o templo onde, segundo a tradição, repousam os restos de Abraão, o primeiro dos patriarcas do judaísmo e também da religião muçulmana.
O Comitê do Patrimônio Mundial da agência, reunido na Cracóvia (Polônia), decidiu registrar "a Cidade velha de Hebron/Al Khalil (Palestina) (...) na lista de Patrimônio Mundial" e "inscreveu simultaneamente o local da Cidade Velha de Hebron/Al Khalil na lista do Patrimônio mundial em Perigo", informou a Unesco, agência da qual a Palestina é Estado membro desde 2011.
"Perante a negação da Unesco, Israel apresentará ao mundo a verdade histórica e a ligação profunda do povo judeu durante milhares de anos com Hebron", concluiu Netanyahu.
"Hoje ordenei que os procedimentos sejam completados para a construção do Centro Kedem para mostrar as descobertas históricas e arqueológicas da Cidade de David", disse Netanyahu sobre essas instalações, que ficarão no bairro palestino de Silwan.
Segundo a ONG israelense Betselem, o projeto foi aprovado em abril de 2014, quando esta alertou sobre a construção do complexo turístico na zona oriental de Jerusalém.
"O mundo inteiro verá a verdade e os primeiros visitantes que convidarei serão a Unesco e as delegações da ONU", indicou Netanyahu em um comunicado oficial.
Este anúncio não é a primeira reação de Netanyahu à decisão da Unesco sobre Hebron, pois o premiê já tinha informado uma diminuição dos fundos que Israel destina ao organismo internacional.
"Decidi cortar um US$ 1 milhão adicionais das quotas de Israel às Nações Unidas e transferir para o estabelecimento de um Museu do Patrimônio do povo judeu em Kiryat Arba e Hebron", apontou durante a reunião do gabinete de ministros.
Na sexta-feira, a Unesco decidiu incluir na lista de Patrimônio palestino em perigo o centro histórico da cidade cisjordaniana de Hebron e a Mesquita de Ibrahim, ou Túmulo dos Patriarcas para os judeus, que é o templo onde, segundo a tradição, repousam os restos de Abraão, o primeiro dos patriarcas do judaísmo e também da religião muçulmana.
O Comitê do Patrimônio Mundial da agência, reunido na Cracóvia (Polônia), decidiu registrar "a Cidade velha de Hebron/Al Khalil (Palestina) (...) na lista de Patrimônio Mundial" e "inscreveu simultaneamente o local da Cidade Velha de Hebron/Al Khalil na lista do Patrimônio mundial em Perigo", informou a Unesco, agência da qual a Palestina é Estado membro desde 2011.
"Perante a negação da Unesco, Israel apresentará ao mundo a verdade histórica e a ligação profunda do povo judeu durante milhares de anos com Hebron", concluiu Netanyahu.
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