Promotoria acusa coronel chavista de "violação dos direitos humanos"
Caracas, 10 jul (EFE).- O Ministério Público venezuelano (MP) acusou o coronel Bladimir Lugo Armas, chefe do comando da Guarda Nacional (GNB, polícia militar) que faz a segurança do Parlamento, por "violação dos direitos humanos", informou nesta segunda-feira este organismo.
O MP apontou que "foi entregue a intimação em qualidade de acusado contra o coronel" e que o efetivo da GNB deverá comparecer perante este organismo em 13 de julho.
Em 5 de julho, um grupo de chavistas entrou à força no Palácio Federal Legislativo de Caracas, sede da Assembleia Nacional (AN, Parlamento), alguns deles armados com paus, e deixaram 20 feridos, incluindo sete deputados opositores.
O pessoal de segurança da Assembleia conseguiu expulsar os invasores minutos depois, mas um grupo de chavistas permaneceu fdo lado de fora durante pelo menos sete horas impedindo a saída de todos os que estavam nas instalações.
O presidente da AN, o opositor Julio Borges, disse que o ataque foi ordenado pelo Governo do presidente Nicolás Maduro, e afirmou que os agressores foram apoiados pela GNB, descumprindo com os trabalhos de segurança; além disso, esclareceu que muitos subordinados deste corpo manifestaram o desacordo com a situação.
Borges lembrou que Bladimir Lugo foi condecorado recentemente por Maduro depois que foi empurrado e insultado por este militar, e apontou que este "prêmio" foi uma mensagem do Governo para que haja violência contra a oposição.
"Isso é um convite para que qualquer louco faça o que quiser porque é como uma permissão que vem com um prêmio", disse.
Este ataque ocorreu menos de três semanas para as eleições da Assembleia Nacional Constituinte e enquanto no país ocorre uma onda de protestos antigovernamentais que já duram mais de três meses e que até agora deixou 91 mortos, e centenas de feridos.
O MP apontou que "foi entregue a intimação em qualidade de acusado contra o coronel" e que o efetivo da GNB deverá comparecer perante este organismo em 13 de julho.
Em 5 de julho, um grupo de chavistas entrou à força no Palácio Federal Legislativo de Caracas, sede da Assembleia Nacional (AN, Parlamento), alguns deles armados com paus, e deixaram 20 feridos, incluindo sete deputados opositores.
O pessoal de segurança da Assembleia conseguiu expulsar os invasores minutos depois, mas um grupo de chavistas permaneceu fdo lado de fora durante pelo menos sete horas impedindo a saída de todos os que estavam nas instalações.
O presidente da AN, o opositor Julio Borges, disse que o ataque foi ordenado pelo Governo do presidente Nicolás Maduro, e afirmou que os agressores foram apoiados pela GNB, descumprindo com os trabalhos de segurança; além disso, esclareceu que muitos subordinados deste corpo manifestaram o desacordo com a situação.
Borges lembrou que Bladimir Lugo foi condecorado recentemente por Maduro depois que foi empurrado e insultado por este militar, e apontou que este "prêmio" foi uma mensagem do Governo para que haja violência contra a oposição.
"Isso é um convite para que qualquer louco faça o que quiser porque é como uma permissão que vem com um prêmio", disse.
Este ataque ocorreu menos de três semanas para as eleições da Assembleia Nacional Constituinte e enquanto no país ocorre uma onda de protestos antigovernamentais que já duram mais de três meses e que até agora deixou 91 mortos, e centenas de feridos.
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