Novo diretor do FBI afirma que preservará independência da agência
Washington, 12 jul (EFE).- O novo diretor do FBI, Christian Wray, afirmou nesta quarta-feira durante sua primeira audiência de confirmação no Senado dos Estados Unidos que sua "lealdade" corresponde à Constituição americana e ressaltou que preservará a independência da agência.
"Nunca permitirei que o trabalho do FBI seja conduzido por algo além dos fatos, a lei e a busca imparcial por justiça. Ponto", disse Wray perante os senadores em referência à polêmica suscitada pelo presidente Donald Trump, que pediu "lealdade" ao último diretor do FBI, James Comey, a quem depois demitiu.
"Minha lealdade é à Constituição e ao império da lei e continuarei respondendo perante eles", acrescentou.
Wray, de 50 anos, liderou a divisão criminal do Departamento de Justiça de 2003 a 2005, durante o mandato de George W. Bush e quando Comey era, como procurador-geral adjunto, o "número dois" da agência.
Trata-se da primeira audiência sobre sua nomeação para dirigir o FBI, que acontece apenas algumas horas após o filho mais velho de Trump, Donald Trump Jr., revelar e-mails nos quais confirma seu interesse por informações que pudessem prejudicar a rival do seu pai nas eleições presidenciais, Hillary Clinton, através do governo russo.
A investigação sobre a interferência russa nas eleições presidenciais, cujo papel de invasão já foi confirmado pelos órgãos de inteligência americanos, foi o ponto de atrito entre Comey e Trump, que nas palavras do ex-diretor do FBI pediu para que "deixasse passar" as investigações a respeito.
Comey compareceu há algumas semanas ao Senado e revelou detalhadamente todos os encontros que teve com o presidente, alguns deles a sós.
Segundo indicou sob juramento perante os legisladores, Trump lhe pediu "lealdade" e insinuou que, caso não fosse atendido, Comey poderia perder seu cargo, o que de fato aconteceu semanas depois.
Caso seja confirmado, Wray, que é bem aceito tanto por democratas como por republicanos, terá a árdua tarefa de demonstrar que o FBI segue sendo independente sobre o Executivo, ainda que as investigações sobre a trama russa estejam agora nas mãos do também ex-diretor do FBI e agora procurador especial para o assunto, Robert Mueller.
"Nunca permitirei que o trabalho do FBI seja conduzido por algo além dos fatos, a lei e a busca imparcial por justiça. Ponto", disse Wray perante os senadores em referência à polêmica suscitada pelo presidente Donald Trump, que pediu "lealdade" ao último diretor do FBI, James Comey, a quem depois demitiu.
"Minha lealdade é à Constituição e ao império da lei e continuarei respondendo perante eles", acrescentou.
Wray, de 50 anos, liderou a divisão criminal do Departamento de Justiça de 2003 a 2005, durante o mandato de George W. Bush e quando Comey era, como procurador-geral adjunto, o "número dois" da agência.
Trata-se da primeira audiência sobre sua nomeação para dirigir o FBI, que acontece apenas algumas horas após o filho mais velho de Trump, Donald Trump Jr., revelar e-mails nos quais confirma seu interesse por informações que pudessem prejudicar a rival do seu pai nas eleições presidenciais, Hillary Clinton, através do governo russo.
A investigação sobre a interferência russa nas eleições presidenciais, cujo papel de invasão já foi confirmado pelos órgãos de inteligência americanos, foi o ponto de atrito entre Comey e Trump, que nas palavras do ex-diretor do FBI pediu para que "deixasse passar" as investigações a respeito.
Comey compareceu há algumas semanas ao Senado e revelou detalhadamente todos os encontros que teve com o presidente, alguns deles a sós.
Segundo indicou sob juramento perante os legisladores, Trump lhe pediu "lealdade" e insinuou que, caso não fosse atendido, Comey poderia perder seu cargo, o que de fato aconteceu semanas depois.
Caso seja confirmado, Wray, que é bem aceito tanto por democratas como por republicanos, terá a árdua tarefa de demonstrar que o FBI segue sendo independente sobre o Executivo, ainda que as investigações sobre a trama russa estejam agora nas mãos do também ex-diretor do FBI e agora procurador especial para o assunto, Robert Mueller.
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