ONU encontra novas valas comuns na República Democrática do Congo
Kinshasa, 12 jul (EFE).- A Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco) informou nesta quarta-feira à Agência Efe que 80 valas comuns foram localizadas no total na província de Kasai, depois que uma missão da ONU descobriu outras 38 com corpos de pessoas assassinadas durante a onda de violência exercida em 2016 pela milícia Kamuina Nsapu.
Uma equipe da ONU junto a integrantes dos serviços jurídicos militares da República Democrática do Congo se deslocou para as áreas de Kamonia e Diboko, na província de Kasai Central, para realizar uma investigação.
Pelo menos 3.300 pessoas morreram e mais de 1,3 milhão fugiram dessa região congolesa desde agosto de 2016 devido à violência da milícia Kamuina Nsapu.
Mais da metade dos deslocados são crianças que, em algumas ocasiões, foram separadas de seus pais e recrutadas pelos milicianos.
Além disso, cerca de 475 mil congoleses fugiram para países vizinhos, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), 30 mil dos quais se refugiaram no norte de Angola.
Em maio, durante uma escalada da violência na região, 8 mil pessoas se viram obrigadas a se deslocarem por dia, segundo dados do Flyktninghjelpen (Conselho Norueguês para os Refugiados), que trabalha na região.
Os civis são as principais vítimas das atrocidades, em particular os grupos étnicos luba e lulua.
As Nações Unidas denunciaram recentemente a existência de uma outra milícia, sob o nome de Bana Mura, criada e organizada pelas autoridades congolesas para apoiar as ações do exército nas três províncias da região de Kasai.
No dia 23 de junho, o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou o envio urgente de uma equipe de especialistas independentes que analise os crimes cometidos na região.
O conflito adquiriu notoriedade internacional quando a milícia assassinou dois especialistas estrangeiros da ONU, Zaida Catalán (de nacionalidade sueca e chilena) e Michael Sharp (americano), que foram encontrados mortos em 28 de março em Kasai Central.
O conflito explodiu em agosto quando o líder da milícia Kamuina Nsapu, que leva seu nome, foi abatido pelo exército e os seus correligionários se levantaram contra o governo para vingar sua morte.
Uma equipe da ONU junto a integrantes dos serviços jurídicos militares da República Democrática do Congo se deslocou para as áreas de Kamonia e Diboko, na província de Kasai Central, para realizar uma investigação.
Pelo menos 3.300 pessoas morreram e mais de 1,3 milhão fugiram dessa região congolesa desde agosto de 2016 devido à violência da milícia Kamuina Nsapu.
Mais da metade dos deslocados são crianças que, em algumas ocasiões, foram separadas de seus pais e recrutadas pelos milicianos.
Além disso, cerca de 475 mil congoleses fugiram para países vizinhos, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), 30 mil dos quais se refugiaram no norte de Angola.
Em maio, durante uma escalada da violência na região, 8 mil pessoas se viram obrigadas a se deslocarem por dia, segundo dados do Flyktninghjelpen (Conselho Norueguês para os Refugiados), que trabalha na região.
Os civis são as principais vítimas das atrocidades, em particular os grupos étnicos luba e lulua.
As Nações Unidas denunciaram recentemente a existência de uma outra milícia, sob o nome de Bana Mura, criada e organizada pelas autoridades congolesas para apoiar as ações do exército nas três províncias da região de Kasai.
No dia 23 de junho, o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou o envio urgente de uma equipe de especialistas independentes que analise os crimes cometidos na região.
O conflito adquiriu notoriedade internacional quando a milícia assassinou dois especialistas estrangeiros da ONU, Zaida Catalán (de nacionalidade sueca e chilena) e Michael Sharp (americano), que foram encontrados mortos em 28 de março em Kasai Central.
O conflito explodiu em agosto quando o líder da milícia Kamuina Nsapu, que leva seu nome, foi abatido pelo exército e os seus correligionários se levantaram contra o governo para vingar sua morte.
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