Zapatero visita Leopoldo López após transferência para prisão domiciliar
Caracas, 12 jul (EFE).- O ex-presidente do Governo da Espanha José Luis Rodríguez Zapatero visitou nesta quarta-feira o líder opositor venezuelano Leopoldo López, que passou para o regime de prisão domiciliar no último sábado.
A visita do político espanhol ao fundador do Partido Vontade Popular (VP) foi informada pelo deputado Freddy Guevara, vice-presidente da legenda de López, através do Twitter.
Rodríguez Zapatero, que atuou como mediador entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana, foi uma figura-chave para que López recebesse esse benefício de cumprir a pena em casa, como reconheceu a esposa do opositor, Lilian Tintori.
Ainda não há detalhes sobre a visita e o que foi conversado.
López, o político preso mais emblemático contra o chavismo, começou a estabelecer contato com líderes e representantes da comunidade internacional que acompanharam sua prisão, como o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, com quem conversou por telefone.
E também com o atual presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, que parabenizou López pela coragem demonstrada durante o tempo em que permaneceu na prisão.
O Vontade Popular indicou em comunicado que López e Almagro conversaram sobre a "necessidade de continuar trabalhando para o retorno da democracia na Venezuela e para a recuperação dos direitos do povo venezuelano".
Segundo a nota, ambos enfatizaram a "urgência" de que o regime coloque fim à repressão e destacam a necessidade da implantação de um calendário eleitoral integral e da abertura de um canal humanitário que atenda as necessidades das pessoas.
López foi condenado a quase 14 anos de prisão pelos crimes de instigação pública, associação criminosa, danos à propriedade e incêndio. Segundo a sentença, as ações teriam sido cometidas pelo opositor por ter proferido discursos que promoveram a violência durante uma manifestação em 2014 contra o governo.
A transferência de López para a prisão domiciliar levantou dúvidas, especialmente depois de membros do governo terem afirmando que o benefício foi resultado do diálogo. O político foi levado para casa pela ex-chanceler Delcy Rodríguez e seu irmão, o prefeito Jorge Rodríguez.
O Vontade Popular e a família de López negou em várias oportunidades qualquer negociação e afirmou que a decisão foi tomada "unilateralmente pelas autoridades".
A visita do político espanhol ao fundador do Partido Vontade Popular (VP) foi informada pelo deputado Freddy Guevara, vice-presidente da legenda de López, através do Twitter.
Rodríguez Zapatero, que atuou como mediador entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana, foi uma figura-chave para que López recebesse esse benefício de cumprir a pena em casa, como reconheceu a esposa do opositor, Lilian Tintori.
Ainda não há detalhes sobre a visita e o que foi conversado.
López, o político preso mais emblemático contra o chavismo, começou a estabelecer contato com líderes e representantes da comunidade internacional que acompanharam sua prisão, como o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, com quem conversou por telefone.
E também com o atual presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, que parabenizou López pela coragem demonstrada durante o tempo em que permaneceu na prisão.
O Vontade Popular indicou em comunicado que López e Almagro conversaram sobre a "necessidade de continuar trabalhando para o retorno da democracia na Venezuela e para a recuperação dos direitos do povo venezuelano".
Segundo a nota, ambos enfatizaram a "urgência" de que o regime coloque fim à repressão e destacam a necessidade da implantação de um calendário eleitoral integral e da abertura de um canal humanitário que atenda as necessidades das pessoas.
López foi condenado a quase 14 anos de prisão pelos crimes de instigação pública, associação criminosa, danos à propriedade e incêndio. Segundo a sentença, as ações teriam sido cometidas pelo opositor por ter proferido discursos que promoveram a violência durante uma manifestação em 2014 contra o governo.
A transferência de López para a prisão domiciliar levantou dúvidas, especialmente depois de membros do governo terem afirmando que o benefício foi resultado do diálogo. O político foi levado para casa pela ex-chanceler Delcy Rodríguez e seu irmão, o prefeito Jorge Rodríguez.
O Vontade Popular e a família de López negou em várias oportunidades qualquer negociação e afirmou que a decisão foi tomada "unilateralmente pelas autoridades".
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