Governador da Carolina do Sul ordena fim de repasses a clínicas de aborto
Washington, 25 ago (EFE).- O governador da Carolina do Sul, o republicano Henry McMaster, assinou nesta sexta-feira uma ordem executiva que exige que os órgãos do estado cortem o repasse de recursos para clínicas de aborto.
A norma determina que o estado deixe de fornecer financiamento, seja através de subsídios, contratos, administração de recursos federais ou qualquer outra forma para qualquer clínica que ofereça serviços de aborto para mulheres grávidas.
McMaster também instruiu que Departamento de Saúde e Serviços Humanos da Carolina do Sul (HHS) busque métodos para excluir essas clínicas do Medicaid, o programa de ajuda que o governo federal dos Estados Unidos dá a pessoas de baixa renda.
"Há uma série de agências, clínicas e entidades médicas da Carolina do Sul que recebem recursos dos contribuintes para oferecer serviços de saúde da mulher e planejamento familiar sem realizar abortos", disse McMaster em comunicado.
"O dinheiro dos contribuintes não deve subsidiar direta ou indiretamente os fornecedores de abortos como a Planned Parenthood", afirmou o governador, citando uma das maiores organizações do país a oferecer esse tipo de procedimento.
No entanto, segundo os jornais locais, apenas três clínicas fazem abortos voluntários na Carolina do Sul.
Um juiz federal do Texas bloqueou temporariamente uma tentativa similar de cortar os repasses de recursos do Medicaid à Planned Parenthood há alguns meses.
Apesar de a Suprema Corte ter aberto o caminho para a legalização do aborto em 1973, na última década, estados conservadores, como Texas, Missouri, Michigan e Virgínia, impuseram dificuldades legais para defender suas agendas em defensa da vida.
A decisão de 1973 tecnicamente não declarou que o aborto seja legal, mas disse ser inconstitucional a interferência do governo na decisão da mulher sobre a sequência de uma gravidez.
A norma determina que o estado deixe de fornecer financiamento, seja através de subsídios, contratos, administração de recursos federais ou qualquer outra forma para qualquer clínica que ofereça serviços de aborto para mulheres grávidas.
McMaster também instruiu que Departamento de Saúde e Serviços Humanos da Carolina do Sul (HHS) busque métodos para excluir essas clínicas do Medicaid, o programa de ajuda que o governo federal dos Estados Unidos dá a pessoas de baixa renda.
"Há uma série de agências, clínicas e entidades médicas da Carolina do Sul que recebem recursos dos contribuintes para oferecer serviços de saúde da mulher e planejamento familiar sem realizar abortos", disse McMaster em comunicado.
"O dinheiro dos contribuintes não deve subsidiar direta ou indiretamente os fornecedores de abortos como a Planned Parenthood", afirmou o governador, citando uma das maiores organizações do país a oferecer esse tipo de procedimento.
No entanto, segundo os jornais locais, apenas três clínicas fazem abortos voluntários na Carolina do Sul.
Um juiz federal do Texas bloqueou temporariamente uma tentativa similar de cortar os repasses de recursos do Medicaid à Planned Parenthood há alguns meses.
Apesar de a Suprema Corte ter aberto o caminho para a legalização do aborto em 1973, na última década, estados conservadores, como Texas, Missouri, Michigan e Virgínia, impuseram dificuldades legais para defender suas agendas em defensa da vida.
A decisão de 1973 tecnicamente não declarou que o aborto seja legal, mas disse ser inconstitucional a interferência do governo na decisão da mulher sobre a sequência de uma gravidez.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.