Mianmar eleva para 89 o número de mortos em ataque de rebeldes rohingya
Bangcoc, 26 ago (EFE).- As autoridades de Mianmar elevaram para 89 o número de mortos nos ataques realizados ontem por rebeldes da minoria muçulmana rohingya contra postos da polícia e do exército, informou neste sábado a imprensa estatal.
Os mortos são 77 insurgentes, dez policiais, um soldado e um guarda fronteiriço, indicou o jornal "Global New Light of Myanmar", que acrescentou que outros 11 membros das forças de segurança ficaram feridos.
Os ataques começaram na madrugada de sexta-feira e duraram até boa parte da manhã, com investidas contra cerca de 30 postos de controle da polícia, postos fronteiriços e militares nos municípios de Maungtaw, Buthidaung e Yathedaung, na fronteira com Bangladesh.
Os insurgentes atacaram armados com facas, machetes, machados, atiradeiras e outras armas caseiras, de acordo com imagens do armamento apreendido divulgadas pelas forças armadas.
O escritório da Conselheira de Estado, a Nobel da paz Aung San Suu Kyi, qualificou os agressores de "terroristas" e denunciou que os ataques pretendiam "prejudicar os esforços em prol da paz, da estabilidade e da coexistência das comunidades locais".
A ação foi reivindicada pelo Exército de Salvação Rohingya de Arakan (ARSA), grupo ao qual é atribuído um ataque similar realizado em outubro do ano passado, que causou a morte de nove policiais e desencadeou uma operação de represália do exército.
A ONU e várias organizações condenaram essa campanha militar na qual denunciaram todo tipo de abusos contra a população civil, entre eles assassinatos, saques e estupros, e que levou cerca de 74 mil rohingyas a fugirem para Bangladesh.
As autoridades de Mianmar acusaram os agressores de terem queimado dezenas de casas de suas próprias aldeias antes de fugirem, uma acusação que já fizeram após o ataque de outubro, mas que foi rejeitada por grupos como a Human Rights Watch, que culparam o exército.
Mais de 1 milhão de rohingyas vivem em Rakhine, onde sofrem uma crescente discriminação desde o surto de violência sectária de 2012, que deixou pelo menos 160 mortos e cerca de 120 mil deles confinados em 67 campos de deslocados.
As autoridades de Mianmar não reconhecem a cidadania dos rohingya, os consideram imigrantes bengaleses e lhes impõem múltiplas restrições, entre elas a restrição de movimento.
Os mortos são 77 insurgentes, dez policiais, um soldado e um guarda fronteiriço, indicou o jornal "Global New Light of Myanmar", que acrescentou que outros 11 membros das forças de segurança ficaram feridos.
Os ataques começaram na madrugada de sexta-feira e duraram até boa parte da manhã, com investidas contra cerca de 30 postos de controle da polícia, postos fronteiriços e militares nos municípios de Maungtaw, Buthidaung e Yathedaung, na fronteira com Bangladesh.
Os insurgentes atacaram armados com facas, machetes, machados, atiradeiras e outras armas caseiras, de acordo com imagens do armamento apreendido divulgadas pelas forças armadas.
O escritório da Conselheira de Estado, a Nobel da paz Aung San Suu Kyi, qualificou os agressores de "terroristas" e denunciou que os ataques pretendiam "prejudicar os esforços em prol da paz, da estabilidade e da coexistência das comunidades locais".
A ação foi reivindicada pelo Exército de Salvação Rohingya de Arakan (ARSA), grupo ao qual é atribuído um ataque similar realizado em outubro do ano passado, que causou a morte de nove policiais e desencadeou uma operação de represália do exército.
A ONU e várias organizações condenaram essa campanha militar na qual denunciaram todo tipo de abusos contra a população civil, entre eles assassinatos, saques e estupros, e que levou cerca de 74 mil rohingyas a fugirem para Bangladesh.
As autoridades de Mianmar acusaram os agressores de terem queimado dezenas de casas de suas próprias aldeias antes de fugirem, uma acusação que já fizeram após o ataque de outubro, mas que foi rejeitada por grupos como a Human Rights Watch, que culparam o exército.
Mais de 1 milhão de rohingyas vivem em Rakhine, onde sofrem uma crescente discriminação desde o surto de violência sectária de 2012, que deixou pelo menos 160 mortos e cerca de 120 mil deles confinados em 67 campos de deslocados.
As autoridades de Mianmar não reconhecem a cidadania dos rohingya, os consideram imigrantes bengaleses e lhes impõem múltiplas restrições, entre elas a restrição de movimento.
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