EUA confirmam que míssil lançado pela Coreia do Norte sobrevoou Japão
Washington, 28 ago (EFE).- Os Estados Unidos confirmaram nesta segunda-feira que o mais recente míssil lançado pela Coreia do Norte sobrevoou o Japão.
"Verificamos que a Coreia do Norte efetuou o lançamento de um míssil nos últimos 90 minutos. Podemos confirmar que o míssil lançado pela Coreia do Norte sobrevoou o Japão", afirmou o porta-voz do Pentágono, coronel Rob Manning, em um comunicado.
O porta-voz ressaltou que os EUA estão ainda no "processo de analisar este lançamento", mas consideram que "não representou uma ameaça para a América do Norte".
O comunicado foi divulgado depois que o governo do Japão informou que o regime de Pyongyang lançou hoje um míssil balístico que teria sobrevoado o território japonês e caído perto da costa oriental da ilha de Hokkaido, no oceano Pacífico.
O projétil caiu perto do cabo de Erimo, no extremo do nordeste do arquipélago japonês, segundo anunciou o porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, em declarações aos meios de comunicação japoneses.
O lançamento aconteceu às 5h57 (horário local, 17h57 de Brasília) da localidade de Sunan, próxima a Pyongyang, segundo confirmou o exército sul-coreano, que também apontou que o míssil sobrevoou o território japonês, segundo a agência norte-coreana "Yonhap".
O lançamento também ocorreu depois que, no último dia 22, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, comemorou a "contenção" mostrada nos últimos dias pelo regime norte-coreano e disse então confiar que aquele era o início de uma mudança na atitude de Pyongyang que pudesse levar eventualmente a um diálogo bilateral.
Os EUA e a Coreia do Norte protagonizaram este mês uma das piores escaladas retóricas dos últimos anos, que começou quando Pyongyang ameaçou atacar os EUA em resposta às sanções da ONU por seus recentes lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais.
O presidente dos EUA, Donald Trump, respondeu com um tom beligerante a essa ameaça, prometendo "fogo e fúria jamais vistos no mundo", o que levou o regime norte-coreano a advertir de um possível ataque às bases militares americanas na ilha de Guam, no Pacífico Ocidental.
A tensão dialética tinha se moderado nas últimas semanas, mas pode ter sido reativada por conta do início nesta segunda-feira das manobras militares conjuntas de Seul e Washington, que mobilizam cerca de 67.500 soldados na península coreana.
"Verificamos que a Coreia do Norte efetuou o lançamento de um míssil nos últimos 90 minutos. Podemos confirmar que o míssil lançado pela Coreia do Norte sobrevoou o Japão", afirmou o porta-voz do Pentágono, coronel Rob Manning, em um comunicado.
O porta-voz ressaltou que os EUA estão ainda no "processo de analisar este lançamento", mas consideram que "não representou uma ameaça para a América do Norte".
O comunicado foi divulgado depois que o governo do Japão informou que o regime de Pyongyang lançou hoje um míssil balístico que teria sobrevoado o território japonês e caído perto da costa oriental da ilha de Hokkaido, no oceano Pacífico.
O projétil caiu perto do cabo de Erimo, no extremo do nordeste do arquipélago japonês, segundo anunciou o porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, em declarações aos meios de comunicação japoneses.
O lançamento aconteceu às 5h57 (horário local, 17h57 de Brasília) da localidade de Sunan, próxima a Pyongyang, segundo confirmou o exército sul-coreano, que também apontou que o míssil sobrevoou o território japonês, segundo a agência norte-coreana "Yonhap".
O lançamento também ocorreu depois que, no último dia 22, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, comemorou a "contenção" mostrada nos últimos dias pelo regime norte-coreano e disse então confiar que aquele era o início de uma mudança na atitude de Pyongyang que pudesse levar eventualmente a um diálogo bilateral.
Os EUA e a Coreia do Norte protagonizaram este mês uma das piores escaladas retóricas dos últimos anos, que começou quando Pyongyang ameaçou atacar os EUA em resposta às sanções da ONU por seus recentes lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais.
O presidente dos EUA, Donald Trump, respondeu com um tom beligerante a essa ameaça, prometendo "fogo e fúria jamais vistos no mundo", o que levou o regime norte-coreano a advertir de um possível ataque às bases militares americanas na ilha de Guam, no Pacífico Ocidental.
A tensão dialética tinha se moderado nas últimas semanas, mas pode ter sido reativada por conta do início nesta segunda-feira das manobras militares conjuntas de Seul e Washington, que mobilizam cerca de 67.500 soldados na península coreana.
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