Membros do EI que deixaram o Líbano após acordo são retidos na Síria
Cairo, 30 ago (EFE).- Combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) que deixaram o Líbano em direção à Síria estão há 24 horas retidos nos limites das províncias de Homs e Deir er Zor, no leste do país, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O comboio de ônibus, que leva 300 extremistas e vários civis, está parado na região de Hamima, aguardando autorização do governo da Síria para chegar ao território controlado pelo EI.
Os ônibus chegaram ontem pela manhã à região e estava previsto que os jihadistas do EI mudassem de veículos para viajar ao destino final, na província de Deir er Zor, na fronteira com o Iraque e controlada pelo grupo terrorista.
Segundo o Observatório, não se sabe ainda se as tropas do governo da Síria estão retendo o comboio para negociar uma troca de presos ou por algum outro motivo.
O acordo para que os terroristas deixassem o Líbano foi negociado pelo Hezbollah após uma semana de ofensiva do Exército libanês contra o EI na região de Ras Baalbeck e Qaa.
O Exército da Síria, aliado do Hezbollah, aceitou os termos do acordo, segundo informou na segunda-feira a agência oficial "Sana".
O pacto gerou polêmica no Líbano e no Iraque, país onde o EI ainda controla muitos territórios. O primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, classificou o acordo de "inaceitável" por permitir o deslocamento de combatentes armados para a fronteira do país.
O comboio de ônibus, que leva 300 extremistas e vários civis, está parado na região de Hamima, aguardando autorização do governo da Síria para chegar ao território controlado pelo EI.
Os ônibus chegaram ontem pela manhã à região e estava previsto que os jihadistas do EI mudassem de veículos para viajar ao destino final, na província de Deir er Zor, na fronteira com o Iraque e controlada pelo grupo terrorista.
Segundo o Observatório, não se sabe ainda se as tropas do governo da Síria estão retendo o comboio para negociar uma troca de presos ou por algum outro motivo.
O acordo para que os terroristas deixassem o Líbano foi negociado pelo Hezbollah após uma semana de ofensiva do Exército libanês contra o EI na região de Ras Baalbeck e Qaa.
O Exército da Síria, aliado do Hezbollah, aceitou os termos do acordo, segundo informou na segunda-feira a agência oficial "Sana".
O pacto gerou polêmica no Líbano e no Iraque, país onde o EI ainda controla muitos territórios. O primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, classificou o acordo de "inaceitável" por permitir o deslocamento de combatentes armados para a fronteira do país.
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