UE ressalta ao Brasil compromisso para chegar a acordo com o Mercosul em 2017
Bruxelas, 30 ago (EFE).- A alta representante da União Europeia para Assuntos Exteriores, Federica Mogherini, e o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, ressaltaram nesta quarta-feira durante uma reunião o compromisso para concluir o acordo entre a UE e Mercosul em 2017.
"A alta representante e o ministro reiteraram o seu compromisso com as negociações entre a UE e o Mercosul para chegar um acordo de associação que pode levar a um acordo político antes do fim deste ano, sob a presidência temporária brasileira do Mercosul", indicou o Serviço Europeu de Ação Exterior (SEAE) em comunicado.
De acordo com o SEAE, o pacto proporcionará "uma base sólida" para reforçar a cooperação em questões internacionais e multilaterais.
Durante o encontro, os dois políticos também revisaram a colaboração entre ambas as partes desde a implementação da associação estratégica há dez anos, que deu como resultado "fortes relações comerciais e de investimentos", até a cooperação em matéria científica, tecnológica e de investigação.
Além disso, destacaram o trabalho conjunto sobre direitos humanos, meio ambiente, clima, energia e governança de internet. Outro tema abordado foi a situação atual de Venezuela e Colômbia, assim como a cooperação com as organizações regionais.
Mogherini destacou a importância de "unir esforços" para responder "aos desafios globais de hoje", incluido a mudança climática, a paz, a segurança e o investimento em instituições multilaterais a partir do sistema das Nações Unidas.
Nesta quarta-feira termina a visita de dois dias a Bruxelas do ministro brasileiro, durante a qual Aloysio Nunes também se reuniu com o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, e a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström.
No dia anterior, em encontro com a imprensa, Aloysio Nunes disse que não aceitará um acordo de livre comércio entre a UE e Mercosul no qual o Brasil tenha restringida a exportação de carne e etanol.
O ministro afirmou que compreende que "há assuntos sensíveis" para os europeus, como a carne, entre outros produtos agrícolas, mas ressaltou que também há reticências do lado brasileiro com "alguns bens industriais".
"O que tem de ser feito é colocar as cartas sobre a mesa e negociar", declarou o ministro, que defendeu que ambas as partes sejam honestas e deixem claras as suas prioridades "para poderem chegar a um acordo em que todos ganhem, para resolver as diferenças".
"A alta representante e o ministro reiteraram o seu compromisso com as negociações entre a UE e o Mercosul para chegar um acordo de associação que pode levar a um acordo político antes do fim deste ano, sob a presidência temporária brasileira do Mercosul", indicou o Serviço Europeu de Ação Exterior (SEAE) em comunicado.
De acordo com o SEAE, o pacto proporcionará "uma base sólida" para reforçar a cooperação em questões internacionais e multilaterais.
Durante o encontro, os dois políticos também revisaram a colaboração entre ambas as partes desde a implementação da associação estratégica há dez anos, que deu como resultado "fortes relações comerciais e de investimentos", até a cooperação em matéria científica, tecnológica e de investigação.
Além disso, destacaram o trabalho conjunto sobre direitos humanos, meio ambiente, clima, energia e governança de internet. Outro tema abordado foi a situação atual de Venezuela e Colômbia, assim como a cooperação com as organizações regionais.
Mogherini destacou a importância de "unir esforços" para responder "aos desafios globais de hoje", incluido a mudança climática, a paz, a segurança e o investimento em instituições multilaterais a partir do sistema das Nações Unidas.
Nesta quarta-feira termina a visita de dois dias a Bruxelas do ministro brasileiro, durante a qual Aloysio Nunes também se reuniu com o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, e a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström.
No dia anterior, em encontro com a imprensa, Aloysio Nunes disse que não aceitará um acordo de livre comércio entre a UE e Mercosul no qual o Brasil tenha restringida a exportação de carne e etanol.
O ministro afirmou que compreende que "há assuntos sensíveis" para os europeus, como a carne, entre outros produtos agrícolas, mas ressaltou que também há reticências do lado brasileiro com "alguns bens industriais".
"O que tem de ser feito é colocar as cartas sobre a mesa e negociar", declarou o ministro, que defendeu que ambas as partes sejam honestas e deixem claras as suas prioridades "para poderem chegar a um acordo em que todos ganhem, para resolver as diferenças".
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