Bangladesh pede na ONU fim de "limpeza étnica" contra rohingyas em Mianmar
Nações Unidas, 22 set (EFE).- Bangladesh denunciou nesta quinta-feira na ONU as "atrocidades" que estão sendo cometidas no estado de Rakhine, em Mianmar, e pediu "soluções permanentes" para evitar a "limpeza étnica" contra os rohingyas na região.
"Atualmente estamos dando refúgio a cerca de 800 mil pessoas da etnia rohingya que vieram de Mianmar", afirmou a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, na Assembleia-Geral da ONU.
Segundo dados da própria ONU, desde o último dia 25 de agosto, cerca de 425 mil membros da minoria muçulmana fugiram da violência em Rakhine após um ataque de um grupo insurgente dos rohingyas contra postos policiais de Mianmar e da resposta militar do país.
"É um deslocamento forçado de birmaneses que estão escapando de uma limpeza étnica em seu próprio país, onde viveram por séculos", afirmou a primeira-ministra de Bangladesh.
Segundo Hasina, os refugiados rohingyas deveriam retornar ao seu país de origem com "segurança e dignidade".
"Estamos horrorizados de ver que as autoridades de Mianmar estão colocando minas ao longo da fronteira para evitar que os rohingyas retornem", denunciou Hasina.
A primeira-ministra agradeceu à ONU pelas tentativas para tentar parar essas atrocidades e buscar a estabilidade na região. No entanto, Hasina propôs várias ações para superar a crise.
Hasina disse que Mianmar deve parar de forma "incondicional" a violência e a limpeza étnica na região. E também pediu o envio de uma missão que examine os fatos ocorridos em Rakhine, sob proteção da ONU, e a garantia de um retorno permanente para os rohingyas.
"Atualmente estamos dando refúgio a cerca de 800 mil pessoas da etnia rohingya que vieram de Mianmar", afirmou a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, na Assembleia-Geral da ONU.
Segundo dados da própria ONU, desde o último dia 25 de agosto, cerca de 425 mil membros da minoria muçulmana fugiram da violência em Rakhine após um ataque de um grupo insurgente dos rohingyas contra postos policiais de Mianmar e da resposta militar do país.
"É um deslocamento forçado de birmaneses que estão escapando de uma limpeza étnica em seu próprio país, onde viveram por séculos", afirmou a primeira-ministra de Bangladesh.
Segundo Hasina, os refugiados rohingyas deveriam retornar ao seu país de origem com "segurança e dignidade".
"Estamos horrorizados de ver que as autoridades de Mianmar estão colocando minas ao longo da fronteira para evitar que os rohingyas retornem", denunciou Hasina.
A primeira-ministra agradeceu à ONU pelas tentativas para tentar parar essas atrocidades e buscar a estabilidade na região. No entanto, Hasina propôs várias ações para superar a crise.
Hasina disse que Mianmar deve parar de forma "incondicional" a violência e a limpeza étnica na região. E também pediu o envio de uma missão que examine os fatos ocorridos em Rakhine, sob proteção da ONU, e a garantia de um retorno permanente para os rohingyas.
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