Governo espanhol diz conhecer todos os possíveis cenários de crise catalã
Madri, 22 set (EFE).- O ministro porta-voz do governo espanhol, Íñigo Méndez de Vigo, afirmou nesta sexta-feira que são conhecidos todos os possíveis cenários para onde possa evoluir a crise com o Executivo da Catalunha, que mantém a intenção de fazer em 1 de outubro o referendo sobre a soberania, suspenso pelo Tribunal Constitucional.
Em coletiva de imprensa, ele disse que o governo "não abdicará" da defesa dos direitos e dos princípios democráticos e de combater "as tentativas de discriminação antidemocrática" dos partidos que querem a independência da Catalunha.
O ministro do Interior, Juan Ignacio Zoido, por sua vez, informou que o governo decidiu enviar à Catalunha unidades da Polícia Nacional e da Guarda Civil para apoiar os Mossos d'Esquadra (polícia regional). O Executivo tomou essa medida em virtude da legislação espanhola, que prevê a intervenção da Polícia e da Guarda na manutenção da ordem pública.
Hoje, várias pessoas se concentraram na porta do Tribunal de Justiça da Catalunha para apoiar os 14 detidos na quarta-feira passada - entre eles alguns importantes membros da administração regional. A consulta convocada pelo governo catalão foi suspensa pelo Tribunal Constitucional. No mesmo dia das prisões, a Polícia encontrou diversos matérias de campanha e cédulas de votação.
Os independentistas catalães admitiram que todas essas ações alteraram o panorama, mas não mudam a disposição de realizar a votação no dia 1º.
O porta-voz do governo espanhol enfatizou que a população pode ter a certeza de que o governo "vai fazer cumprir as leis". Vigo destacou ainda que este é um referendo sem fundamento jurídico.
nac/cdr
Em coletiva de imprensa, ele disse que o governo "não abdicará" da defesa dos direitos e dos princípios democráticos e de combater "as tentativas de discriminação antidemocrática" dos partidos que querem a independência da Catalunha.
O ministro do Interior, Juan Ignacio Zoido, por sua vez, informou que o governo decidiu enviar à Catalunha unidades da Polícia Nacional e da Guarda Civil para apoiar os Mossos d'Esquadra (polícia regional). O Executivo tomou essa medida em virtude da legislação espanhola, que prevê a intervenção da Polícia e da Guarda na manutenção da ordem pública.
Hoje, várias pessoas se concentraram na porta do Tribunal de Justiça da Catalunha para apoiar os 14 detidos na quarta-feira passada - entre eles alguns importantes membros da administração regional. A consulta convocada pelo governo catalão foi suspensa pelo Tribunal Constitucional. No mesmo dia das prisões, a Polícia encontrou diversos matérias de campanha e cédulas de votação.
Os independentistas catalães admitiram que todas essas ações alteraram o panorama, mas não mudam a disposição de realizar a votação no dia 1º.
O porta-voz do governo espanhol enfatizou que a população pode ter a certeza de que o governo "vai fazer cumprir as leis". Vigo destacou ainda que este é um referendo sem fundamento jurídico.
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