Lavrov: "EUA não atacarão a Coreia já que sabem que ela tem armas nucleares"
Moscou, 24 set (EFE).- Os Estados Unidos não atacarão a Coreia do Norte por saberem que o país possui armas nucleares, ao contrário do caso do Iraque na época da invasão americana em 2003, afirmou neste domingo o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
"Os americanos não atacarão a Coreia (do Norte), já que sabem com segurança que eles têm armas nucleares. Os americanos só bombardearam o Iraque porque tinham informação absolutamente conclusiva ali não havia armas de destruição em massa", disse Lavrov à imprensa local.
Para o chanceler russo, quase todo o mundo está de acordo com essa análise. A postura só não seria assumida pela Casa Branca porque tornaria a situação na península coreana muito imprevisível.
"Tal evolução dos eventos não fariam sofrer dezenas de milhares de pessoas, mas sim centenas de milhares de inocentes tanto na Coreia do Sul como no Norte, e certamente no Japão, na Rússia e na China, que estão muito próximos", alertou Lavrov.
O chefe da diplomacia russa destacou que a única forma de diminuir a atual escalada de tensões entre EUA e Coreia do Norte é por meio de "conselhos e persuasão".
Em recente discurso na Assembleia-Geral da ONU, Lavrov considerou como inadmissível tanto os testes norte-coreanos como a possibilidade do início de uma guerra contra o país.
Lavrov classificou as acusações entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, como uma "briga de crianças de 5 anos". E lembrou a proposta feita por Rússia e China no Conselho de Segurança da ONU para solucionar o problema: Pyongyang suspende seus testes de armas em troca de Washington e Seul pararem de realizar manobras militares na região.
O ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, afirmou ontem, também na Assembleia-Geral da ONU, que seu país vê o arsenal nuclear como um "elemento dissuasório" para evitar que os EUA possam realizar uma "invasão militar".
"Nosso objetivo é estabelecer um equilíbrio de poder com os EUA", afirmou o chanceler norte-coreano, completando que seu país só utilizaria um artefato nuclear como "última opção" e nunca contra países que não participem das ações militares americanas.
Na ONU, Trump chamou Kim Jong-un de "louco" e "homem foguete", alertando que, caso fosse necessário, "destruiria completamente a Coreia do Norte". Kim respondeu afirmando que o presidente americano é "mentalmente perturbado" e que precisa ser "domado com fogo".
"Os americanos não atacarão a Coreia (do Norte), já que sabem com segurança que eles têm armas nucleares. Os americanos só bombardearam o Iraque porque tinham informação absolutamente conclusiva ali não havia armas de destruição em massa", disse Lavrov à imprensa local.
Para o chanceler russo, quase todo o mundo está de acordo com essa análise. A postura só não seria assumida pela Casa Branca porque tornaria a situação na península coreana muito imprevisível.
"Tal evolução dos eventos não fariam sofrer dezenas de milhares de pessoas, mas sim centenas de milhares de inocentes tanto na Coreia do Sul como no Norte, e certamente no Japão, na Rússia e na China, que estão muito próximos", alertou Lavrov.
O chefe da diplomacia russa destacou que a única forma de diminuir a atual escalada de tensões entre EUA e Coreia do Norte é por meio de "conselhos e persuasão".
Em recente discurso na Assembleia-Geral da ONU, Lavrov considerou como inadmissível tanto os testes norte-coreanos como a possibilidade do início de uma guerra contra o país.
Lavrov classificou as acusações entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, como uma "briga de crianças de 5 anos". E lembrou a proposta feita por Rússia e China no Conselho de Segurança da ONU para solucionar o problema: Pyongyang suspende seus testes de armas em troca de Washington e Seul pararem de realizar manobras militares na região.
O ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, afirmou ontem, também na Assembleia-Geral da ONU, que seu país vê o arsenal nuclear como um "elemento dissuasório" para evitar que os EUA possam realizar uma "invasão militar".
"Nosso objetivo é estabelecer um equilíbrio de poder com os EUA", afirmou o chanceler norte-coreano, completando que seu país só utilizaria um artefato nuclear como "última opção" e nunca contra países que não participem das ações militares americanas.
Na ONU, Trump chamou Kim Jong-un de "louco" e "homem foguete", alertando que, caso fosse necessário, "destruiria completamente a Coreia do Norte". Kim respondeu afirmando que o presidente americano é "mentalmente perturbado" e que precisa ser "domado com fogo".
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