Ex-líder paramilitar sérvio é condenado na Croácia a 15 anos de prisão
Zagreb, 26 set (EFE).- O antigo líder de algumas unidades especiais paramilitares sérvias na Croácia Dragan Vasiljkovis, conhecido como "Capitão Dragan", foi condenado nesta terça-feira a 15 anos de prisão por supostos crimes de guerra ocorridos entre 1991 e 1993.
Após um processo que durou um ano e no qual foram interrogadas cerca de 60 testemunhas, Vasiljkoiv foi considerado culpado pelo Tribunal Provincial de Split hoje.
O condenado, de 63 anos, vivia até sua detenção em 2006 na Austrália, país para onde tinha imigrado quando era adolescente.
Em 2015, após nove anos em uma prisão australiana, o paramilitar sérvio foi extraditado à Croácia.
Das três acusações, o tribunal croata considerou hoje duas como provadas.
Uma se refere à tortura de prisioneiros e um ataque contra uma delegacia de polícia em uma parte da Croácia onde rebeldes sérvios proclamaram em 1991 a chamada "República Sérvia de Krajina".
Além disso, na sua condição de comandante de unidades especiais e chefe do centro de instrução das unidades especial Alfa, Vasiljkovic violou as Convenções de Genebra sobre o tratamento de feridos, prisioneiros e civis na guerra, opinou o tribunal.
O acusado reiterou sua inocência durante o julgamento e assegurou ser vítima de uma "perseguição fascista opressiva".
Nascido em Belgrado e com dupla cidadania australiana-sérvia, Vasiljkovic foi comandante e instrutor das unidades especiais de Krajina, um "estado" não reconhecido que ocupava até 1995 quase um terço do território da Croácia.
O paramilitar foi muito popular na Sérvia durante a guerra croata (1991-1995) sob o nome de "Capitão Dragan".
Comandava voluntários da Sérvia que combatiam na Croácia e eram conhecidos como "kninjas" (K da capital de Krajina, Knin, e ninjas, como os temíveis combatentes japoneses).
Ao ter passado 12 anos na prisão, é provável que Vasiljkovic seja posto em liberdade, ao ter superado já com seu tempo de detenção dois terços da condenação.
Após um processo que durou um ano e no qual foram interrogadas cerca de 60 testemunhas, Vasiljkoiv foi considerado culpado pelo Tribunal Provincial de Split hoje.
O condenado, de 63 anos, vivia até sua detenção em 2006 na Austrália, país para onde tinha imigrado quando era adolescente.
Em 2015, após nove anos em uma prisão australiana, o paramilitar sérvio foi extraditado à Croácia.
Das três acusações, o tribunal croata considerou hoje duas como provadas.
Uma se refere à tortura de prisioneiros e um ataque contra uma delegacia de polícia em uma parte da Croácia onde rebeldes sérvios proclamaram em 1991 a chamada "República Sérvia de Krajina".
Além disso, na sua condição de comandante de unidades especiais e chefe do centro de instrução das unidades especial Alfa, Vasiljkovic violou as Convenções de Genebra sobre o tratamento de feridos, prisioneiros e civis na guerra, opinou o tribunal.
O acusado reiterou sua inocência durante o julgamento e assegurou ser vítima de uma "perseguição fascista opressiva".
Nascido em Belgrado e com dupla cidadania australiana-sérvia, Vasiljkovic foi comandante e instrutor das unidades especiais de Krajina, um "estado" não reconhecido que ocupava até 1995 quase um terço do território da Croácia.
O paramilitar foi muito popular na Sérvia durante a guerra croata (1991-1995) sob o nome de "Capitão Dragan".
Comandava voluntários da Sérvia que combatiam na Croácia e eram conhecidos como "kninjas" (K da capital de Krajina, Knin, e ninjas, como os temíveis combatentes japoneses).
Ao ter passado 12 anos na prisão, é provável que Vasiljkovic seja posto em liberdade, ao ter superado já com seu tempo de detenção dois terços da condenação.
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