Presidente curdo pede a Bagdá que não feche a porta ao diálogo
Erbil (Iraque), 26 set (EFE).- O presidente do Curdistão iraquiano, Masoud Barzani, pediu nesta terça-feira ao governo central de Bagdá que não feche as portas ao diálogo, após a realização ontem do referendo de independência nesta região autônoma do norte do Iraque.
Em um discurso televisionado, Barzani disse ao primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, e aos demais líderes políticos, que, "no lugar das ameaças, sejamos amigos", e lhes pediu que deem "amplo espaço ao diálogo".
"O referendo não busca impor uma realidade, nem delimitar as fronteiras do Curdistão, seu objetivo é que o povo decida sua autodeterminação", explicou o governante, que apareceu sentado em uma mesa, com as bandeiras iraquianas e curdas às suas costas.
"Estamos dispostos a solucionar os problemas porque a paz é a nossa opção", acrescentou.
Além disso, apontou que "qualquer castigo não vai ser pior que o massacre de Anfal e outros massacres", em referência às campanhas de limpeza étnica contra os curdos realizadas pelo ditador iraquiano Saddam Hussein nos anos 80.
Barzani também se dirigiu aos países vizinhos, que se opuseram ao plebiscito, e lhes lembrou: "Fomos sempre um fator de estabilidade na região e continuamos sendo".
Também quis assegurar à comunidade internacional que seu governo está comprometido com o diálogo e que "as ameaças não resolverão nada".
Ontem as autoridades curdas realizaram um referendo de independência, com a oposição frontal de Bagdá, bem como do Irã e da Turquia, que também ameaçaram fechar as suas fronteiras e impor sanções econômicas ao Curdistão.
Em um discurso televisionado, Barzani disse ao primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, e aos demais líderes políticos, que, "no lugar das ameaças, sejamos amigos", e lhes pediu que deem "amplo espaço ao diálogo".
"O referendo não busca impor uma realidade, nem delimitar as fronteiras do Curdistão, seu objetivo é que o povo decida sua autodeterminação", explicou o governante, que apareceu sentado em uma mesa, com as bandeiras iraquianas e curdas às suas costas.
"Estamos dispostos a solucionar os problemas porque a paz é a nossa opção", acrescentou.
Além disso, apontou que "qualquer castigo não vai ser pior que o massacre de Anfal e outros massacres", em referência às campanhas de limpeza étnica contra os curdos realizadas pelo ditador iraquiano Saddam Hussein nos anos 80.
Barzani também se dirigiu aos países vizinhos, que se opuseram ao plebiscito, e lhes lembrou: "Fomos sempre um fator de estabilidade na região e continuamos sendo".
Também quis assegurar à comunidade internacional que seu governo está comprometido com o diálogo e que "as ameaças não resolverão nada".
Ontem as autoridades curdas realizaram um referendo de independência, com a oposição frontal de Bagdá, bem como do Irã e da Turquia, que também ameaçaram fechar as suas fronteiras e impor sanções econômicas ao Curdistão.
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