Parlamento pede que governo do Iraque retire curdos de áreas com petróleo
Bagdá, 27 set (EFE).- O parlamento do Iraque pediu nesta quarta-feira ao governo central do país que tome o controle das jazidas de petróleo de Kirkuk e de outras áreas disputadas com o Curdistão após a realização na última segunda-feira de um referendo de independência da região autônoma.
Os deputados aprovaram uma decisão na qual pedem que o governo central do Iraque tome "todas as medidas constitucionais e legais para preservar a unidade do país". Entre elas, está o "envio das forças de segurança às regiões disputadas".
O Iraque e o Curdistão disputam as províncias de Ninawa, Diyala e Kirkuk, que são administradas pelo governo central, mas controladas de fato pelos "peshmegas", uma força de segurança curda.
Além disso, os parlamentares exigiram que o governo do Iraque convoque para consultas os diplomatas e representantes dos países que mantêm escritórios e consulados no Curdistão para solicitar seu fechamento ou transferência.
Na decisão, os deputados também afirmam que não querem que o governo aceite dialogar com os líderes curdos até que os resultados do referendo, no qual o "sim" à independência da região autônoma venceu com 92,73% dos votos, fossem anulados.
Mais cedo, o primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, pediu ao Curdistão para anular o referendo e todas as consequências derivadas da consulta popular.
Iraque, Irã e Turquia, além de outros países da comunidade internacional, se opõe frontalmente ao referendo.
Ontem, Al Abadi deu às autoridades curdas um prazo de 72 horas para entregar o controle dos aeroportos e das passagens terrestres da região, sob a ameaça de bloquear o tráfego aéreo.
Hoje, as companhias aéreas turcas anunciaram que deixarão de voar ao Curdistão iraquiano a partir da tarde de amanhã, seguindo uma decisão do governo central do Iraque de suspender os voos para a região autônoma.
Os deputados aprovaram uma decisão na qual pedem que o governo central do Iraque tome "todas as medidas constitucionais e legais para preservar a unidade do país". Entre elas, está o "envio das forças de segurança às regiões disputadas".
O Iraque e o Curdistão disputam as províncias de Ninawa, Diyala e Kirkuk, que são administradas pelo governo central, mas controladas de fato pelos "peshmegas", uma força de segurança curda.
Além disso, os parlamentares exigiram que o governo do Iraque convoque para consultas os diplomatas e representantes dos países que mantêm escritórios e consulados no Curdistão para solicitar seu fechamento ou transferência.
Na decisão, os deputados também afirmam que não querem que o governo aceite dialogar com os líderes curdos até que os resultados do referendo, no qual o "sim" à independência da região autônoma venceu com 92,73% dos votos, fossem anulados.
Mais cedo, o primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, pediu ao Curdistão para anular o referendo e todas as consequências derivadas da consulta popular.
Iraque, Irã e Turquia, além de outros países da comunidade internacional, se opõe frontalmente ao referendo.
Ontem, Al Abadi deu às autoridades curdas um prazo de 72 horas para entregar o controle dos aeroportos e das passagens terrestres da região, sob a ameaça de bloquear o tráfego aéreo.
Hoje, as companhias aéreas turcas anunciaram que deixarão de voar ao Curdistão iraquiano a partir da tarde de amanhã, seguindo uma decisão do governo central do Iraque de suspender os voos para a região autônoma.
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