Papa diz ter medo de ser mal interpretado em entrevistas, mas não se importa
Roma, 17 out (EFE). - O papa Francisco confessou que ainda tem medo de ser mal interpretado nas entrevistas que concede, mas disse que quer "correr esse risco" para que a sua mensagem possa chegar a todos.
O pontífice faz essa revelação no prólogo do próximo livro do diretor da revista "La Civiltà Cattolica", Antonio Spadaro, que reúne algumas das conversas e entrevistas já dadas por ele e que o jornal italiano "La Repubblica" publica nesta terça-feira.
O pontífice começa a introdução reconhecendo que "tem cara de pau, mas que também é tímido", por isso quando era arcebispo em Buenos Aires (Argentina) "temia um pouco os jornalistas".
Ele explica que se deixou convencer pela jornalista Francesca Ambrogetti que, junto com Sergio Rubin, publicou o primeiro livro-entrevista daquele que seria o futuro papa: "Francisco, o Jesuíta".
"Depois chegaram outras e as que dou nos voos de volta das viagens apostólicas. Lá também gosto olhar nos olhos e responder às perguntas com sinceridade. Sei que tenho que ser prudente e espero ser", acrescenta o papa.
Ele conta que reza antes de começar as coletivas de imprensa no avião e que quando as concede pode ficar "vulnerável", mas que é um risco que quer correr.
"Sim, ainda tenho medo de ser mal interpretado. Mas, repito, quero correr este risco pastoral", acrescenta.
Segundo ele, as entrevistas têm um "valor pastoral" e são uma maneira de comunicação do seu ministério, pois precisa encontrar às pessoas "e às vezes os jornalistas fazem as perguntas das pessoas". Por isso, garante que tenta responder "de maneira espontânea, com uma fala que seja compreensível e sem fórmulas rígidas", com uma "linguagem simples, popular" porque as entrevistas "são um diálogo e uma lição".
Ainda que às vezes tenha acesso ao que será perguntado previamente, ele afirma que nunca se prepara, porque gosta de olhar nos olhos das pessoas para responder.
O pontífice faz essa revelação no prólogo do próximo livro do diretor da revista "La Civiltà Cattolica", Antonio Spadaro, que reúne algumas das conversas e entrevistas já dadas por ele e que o jornal italiano "La Repubblica" publica nesta terça-feira.
O pontífice começa a introdução reconhecendo que "tem cara de pau, mas que também é tímido", por isso quando era arcebispo em Buenos Aires (Argentina) "temia um pouco os jornalistas".
Ele explica que se deixou convencer pela jornalista Francesca Ambrogetti que, junto com Sergio Rubin, publicou o primeiro livro-entrevista daquele que seria o futuro papa: "Francisco, o Jesuíta".
"Depois chegaram outras e as que dou nos voos de volta das viagens apostólicas. Lá também gosto olhar nos olhos e responder às perguntas com sinceridade. Sei que tenho que ser prudente e espero ser", acrescenta o papa.
Ele conta que reza antes de começar as coletivas de imprensa no avião e que quando as concede pode ficar "vulnerável", mas que é um risco que quer correr.
"Sim, ainda tenho medo de ser mal interpretado. Mas, repito, quero correr este risco pastoral", acrescenta.
Segundo ele, as entrevistas têm um "valor pastoral" e são uma maneira de comunicação do seu ministério, pois precisa encontrar às pessoas "e às vezes os jornalistas fazem as perguntas das pessoas". Por isso, garante que tenta responder "de maneira espontânea, com uma fala que seja compreensível e sem fórmulas rígidas", com uma "linguagem simples, popular" porque as entrevistas "são um diálogo e uma lição".
Ainda que às vezes tenha acesso ao que será perguntado previamente, ele afirma que nunca se prepara, porque gosta de olhar nos olhos das pessoas para responder.
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