Trump ataca imprensa por não repercutir investigação sobre a Rússia
Washington, 19 out (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou uma vez mais sua conta pessoal do Twitter para criticar os meios de comunicação aos quais acusou nesta quinta-feira de não repercutir a "maior história", em referência a um artigo publicado por um jornal sobre a venda de urânio à Rússia.
"O acordo do urânio com a Rússia, com a ajuda de (Hillary) Clinton e o conhecimento do governo Obama, é a maior história que os meios impostores não querem acompanhar!", escreveu o governante na primeira hora da manhã.
Paradoxalmente, Trump se refere a uma reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal "The Hill" que informava que o FBI (polícia federal americana) está investigando uma série de assuntos turvos que, segundo parece, precederam ao acordo de venda de urânio à Rússia por parte dos EUA, assinado em 2010 durante o mandato de Barack Obama.
Segundo a investigação revelada pela publicação, o FBI suspeita que antes da assinatura do acordo, que foi aprovado pelo Congresso americano em maio de 2010, a indústria nuclear russa promoveu uma onda de subornos, extorsões e casos de lavagem de dinheiro.
O acordo, que começou a ser impulsionado em 2008 pelo Executivo de George W. Bush (2001-2009), contemplava a transferência à Rússia de tecnologia e equipamentos nucleares, bem como a possibilidade de reprocessar combustível nuclear procedente dos EUA com a intenção de impulsionar projetos conjuntos entre empresas de ambos países.
No entanto, os dois países decidiram paralisar sua entrada em vigor como consequência do enfrentamento entre a Rússia e a Geórgia pelo controle da região separatista de Ossétia do Sul em agosto de 2008, quando as relações bilaterais entre ambas potências alcançaram seu ponto mais tenso desde a queda da União Soviética em 1991.
Dois anos mais tarde, Obama, com Hillary como secretária de Estado, decidiu recuperar o projeto como símbolo da volta à normalidade das relações com o Kremlin.
As críticas de Trump à imprensa são habituais, tal como revelou o site de notícias Axios no sábado passado ao publicar que, dos 167 ataques feitos pelo presidente contra seus supostos adversários através do Twitter desde que assumiu o cargo em janeiro, 89 tiveram como alvo diferentes meios de comunicação.
"O acordo do urânio com a Rússia, com a ajuda de (Hillary) Clinton e o conhecimento do governo Obama, é a maior história que os meios impostores não querem acompanhar!", escreveu o governante na primeira hora da manhã.
Paradoxalmente, Trump se refere a uma reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal "The Hill" que informava que o FBI (polícia federal americana) está investigando uma série de assuntos turvos que, segundo parece, precederam ao acordo de venda de urânio à Rússia por parte dos EUA, assinado em 2010 durante o mandato de Barack Obama.
Segundo a investigação revelada pela publicação, o FBI suspeita que antes da assinatura do acordo, que foi aprovado pelo Congresso americano em maio de 2010, a indústria nuclear russa promoveu uma onda de subornos, extorsões e casos de lavagem de dinheiro.
O acordo, que começou a ser impulsionado em 2008 pelo Executivo de George W. Bush (2001-2009), contemplava a transferência à Rússia de tecnologia e equipamentos nucleares, bem como a possibilidade de reprocessar combustível nuclear procedente dos EUA com a intenção de impulsionar projetos conjuntos entre empresas de ambos países.
No entanto, os dois países decidiram paralisar sua entrada em vigor como consequência do enfrentamento entre a Rússia e a Geórgia pelo controle da região separatista de Ossétia do Sul em agosto de 2008, quando as relações bilaterais entre ambas potências alcançaram seu ponto mais tenso desde a queda da União Soviética em 1991.
Dois anos mais tarde, Obama, com Hillary como secretária de Estado, decidiu recuperar o projeto como símbolo da volta à normalidade das relações com o Kremlin.
As críticas de Trump à imprensa são habituais, tal como revelou o site de notícias Axios no sábado passado ao publicar que, dos 167 ataques feitos pelo presidente contra seus supostos adversários através do Twitter desde que assumiu o cargo em janeiro, 89 tiveram como alvo diferentes meios de comunicação.
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