Felipe VI elogia "projeto comum de paz, solidariedade e progresso" da UE
Oviedo (Espanha), 20 out (EFE). - O rei Felipe VI da Espanha fez elogios nesta sexta-feira ao "projeto comum de paz, solidariedade e progresso" que representa a União Europeia, Prêmio Princesa de Astúrias da Concordia 2017, que tonou possível "o período mais longo de paz da Europa moderna".
Durante o seu discurso na cerimônia de entrega das premiações, no Teatro Campoamor, em Oviedo, ele falou algumas palavras sobre cada um dos premiados nas oito categorias.
Sobre a UE, o rei afirmou que o bloco foi capaz de "impulsionar os melhores valores", especialmente os direitos humanos, "em toda a comunidade internacional".
"É um exemplo de progresso e conforto em tempos de incerteza. E representa a firmeza democrática frente ao fanatismo, liberdade, tirania, convivência frente à discórdia e cultura frente à ignorância", ressaltou.
O monarca espanhol também destacou o senso de humor, a impressionante capacidade para a reflexão, as altas dose de observação inteligente e grande cultura do grupo argentino Le Luthiers, vencedor do Prêmio de Comunicação e Humanidades.
O rei salientou a "profunda admiração" pelos ganhadores do Prêmio de Pesquisa Científica e Técnica, os físicos Rainer Weiss, Kip S. Thorne e Barry C. Barish e a Colaboração Científica LIGO (composta por mais de mil pesquisadores de 100 instituições de 18 países) pela percepção das ondas gravitacionais, ondulações do espaço-tempo antecipadas por Albert Einstein.
"É o exemplo de como um grande projeto, para além dos firmes e bem definidos objetivos, precisa de muita participação", apontou Felipe VI.
Ele elogiou à Hispanic Society of America, uma entidade cultural com sede em Nova York com mais de um século de história e que obteve o Prêmio de Cooperação Internacional, pela beleza "e coerência da sua coleção" e pelo "profundo amor pela cultura milenar das comunidades de falas espanhola e portuguesa, por seu suceder histórico e as suas tradições".
Da seleção masculina de rugby da Nova Zelândia, conhecida como "All Blacks" e ganhadora do Prêmio de Esportes, Felipe ressaltou os valores de lealdade e companheirismo, bem como o exemplo que representam de "diversidade, fusão de culturas e tradições"
Sobre a ganhadora do Prêmio de Ciências Sociais, a pensadora e pesquisadora britânica Karen Armstrong, ele afirmou ser uma referência internacional nas observações comparativas do islamismo, judaísmo e cristianismo, com "estudos profundos e documentados" que souberam "precisar o sentido da palavra compaixão".
"As reflexões e afirmações valentes são necessárias para recuperar o sossego e o sentido crítico neste mundo, às vezes, tão cheio de ruído e tão escasso de reflexão", defendeu.
Do poeta polonês Adam Zagajewski Felipe disse que o escritor sofreu a dor da guerra e do exílio, e no entanto - ou talvez por isso - sempre tentou colocar o que sentia em versos.
"Sua obra é excelente, feita de verdade, de autenticidade e de justiça", afirmou.
Já sobre o "professor do desenho" William Kentridge, Prêmios das Artes 2017, o rei elogiou a obra "intensa, comprometida e valente" de um artista que conhece de perto o sofrimento da discriminação, a injustiça do Apartheid e a dor sentida durante anos por seus compatriotas sul-africanos.
Durante o seu discurso na cerimônia de entrega das premiações, no Teatro Campoamor, em Oviedo, ele falou algumas palavras sobre cada um dos premiados nas oito categorias.
Sobre a UE, o rei afirmou que o bloco foi capaz de "impulsionar os melhores valores", especialmente os direitos humanos, "em toda a comunidade internacional".
"É um exemplo de progresso e conforto em tempos de incerteza. E representa a firmeza democrática frente ao fanatismo, liberdade, tirania, convivência frente à discórdia e cultura frente à ignorância", ressaltou.
O monarca espanhol também destacou o senso de humor, a impressionante capacidade para a reflexão, as altas dose de observação inteligente e grande cultura do grupo argentino Le Luthiers, vencedor do Prêmio de Comunicação e Humanidades.
O rei salientou a "profunda admiração" pelos ganhadores do Prêmio de Pesquisa Científica e Técnica, os físicos Rainer Weiss, Kip S. Thorne e Barry C. Barish e a Colaboração Científica LIGO (composta por mais de mil pesquisadores de 100 instituições de 18 países) pela percepção das ondas gravitacionais, ondulações do espaço-tempo antecipadas por Albert Einstein.
"É o exemplo de como um grande projeto, para além dos firmes e bem definidos objetivos, precisa de muita participação", apontou Felipe VI.
Ele elogiou à Hispanic Society of America, uma entidade cultural com sede em Nova York com mais de um século de história e que obteve o Prêmio de Cooperação Internacional, pela beleza "e coerência da sua coleção" e pelo "profundo amor pela cultura milenar das comunidades de falas espanhola e portuguesa, por seu suceder histórico e as suas tradições".
Da seleção masculina de rugby da Nova Zelândia, conhecida como "All Blacks" e ganhadora do Prêmio de Esportes, Felipe ressaltou os valores de lealdade e companheirismo, bem como o exemplo que representam de "diversidade, fusão de culturas e tradições"
Sobre a ganhadora do Prêmio de Ciências Sociais, a pensadora e pesquisadora britânica Karen Armstrong, ele afirmou ser uma referência internacional nas observações comparativas do islamismo, judaísmo e cristianismo, com "estudos profundos e documentados" que souberam "precisar o sentido da palavra compaixão".
"As reflexões e afirmações valentes são necessárias para recuperar o sossego e o sentido crítico neste mundo, às vezes, tão cheio de ruído e tão escasso de reflexão", defendeu.
Do poeta polonês Adam Zagajewski Felipe disse que o escritor sofreu a dor da guerra e do exílio, e no entanto - ou talvez por isso - sempre tentou colocar o que sentia em versos.
"Sua obra é excelente, feita de verdade, de autenticidade e de justiça", afirmou.
Já sobre o "professor do desenho" William Kentridge, Prêmios das Artes 2017, o rei elogiou a obra "intensa, comprometida e valente" de um artista que conhece de perto o sofrimento da discriminação, a injustiça do Apartheid e a dor sentida durante anos por seus compatriotas sul-africanos.
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