MP do Equador denuncia ameaças de morte à promotora do caso Odebrecht
Quito, 22 out (EFE). - O Ministério Público (MP) do Equador denunciou neste domingo ameaças de morte contra a promotora Diana Salazar, que participou da acusação no escândalo da Odebrecht, em que o vice-presidente do país, Jorge Glas, foi detido, e da ação que levou a prisão o ex-mandatário da Federação de Futebol Luis Chiriboga.
No Twitter, o órgão informou hoje que Diana recebeu ameaças de morte e publicou um vídeo em que uma organização, autodenominada Frente de Liberdade Popular, anuncia a realização de possíveis atentados contra a promotora.
O ministro do Interior, César Navas, disse à "Radio Pública de Ecuador" que as medidas de segurança para proteger a funcionária e a família serão redobradas. Segundo ele, o Serviço de Inteligência está investigando a origem das mensagens e é possível que ainda hoje seja liberado o primeiro relatório sobre o caso.
Diana participou do processo que, em agosto, apontou os vínculos de Jorge Glas em um caso de associação ilícita relacionado ao escândalo da Odebrecht.
A promotora não ter seguiu com o caso, passado ao promotor-geral, devido a condição especial de privilégio do vice-presidente. Posteriormente, um tribunal de Quito ordenou a prisão preventiva de Glas, que está detido na capital à espera da audiência de julgamento.
Também em agosto, a justiça confirmou a condenação a dez anos de prisão de Luis Chiriboga, e do ex-tesoureiro da federaçao, Hugo Mora, por lavagem de dinheiro. Nesse caso, a promotora afirmou que o presidente da entidade teria se aproveitado da posição que tinha para obter benefícios econômicos e materiais.
No Twitter, o órgão informou hoje que Diana recebeu ameaças de morte e publicou um vídeo em que uma organização, autodenominada Frente de Liberdade Popular, anuncia a realização de possíveis atentados contra a promotora.
O ministro do Interior, César Navas, disse à "Radio Pública de Ecuador" que as medidas de segurança para proteger a funcionária e a família serão redobradas. Segundo ele, o Serviço de Inteligência está investigando a origem das mensagens e é possível que ainda hoje seja liberado o primeiro relatório sobre o caso.
Diana participou do processo que, em agosto, apontou os vínculos de Jorge Glas em um caso de associação ilícita relacionado ao escândalo da Odebrecht.
A promotora não ter seguiu com o caso, passado ao promotor-geral, devido a condição especial de privilégio do vice-presidente. Posteriormente, um tribunal de Quito ordenou a prisão preventiva de Glas, que está detido na capital à espera da audiência de julgamento.
Também em agosto, a justiça confirmou a condenação a dez anos de prisão de Luis Chiriboga, e do ex-tesoureiro da federaçao, Hugo Mora, por lavagem de dinheiro. Nesse caso, a promotora afirmou que o presidente da entidade teria se aproveitado da posição que tinha para obter benefícios econômicos e materiais.
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