Kuczynski nega ter recebido doações ou possuir vínculos com a Odebrecht
Lima, 14 nov (EFE).- O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, negou nesta terça-feira ter recebido qualquer contribuição econômica para suas campanhas eleitorais ou ter tido qualquer vínculo trabalhista com a Odebrecht, como afirmou a imprensa local.
"Eu nunca recebi contribuição alguma da Odebrecht para minhas campanhas eleitorais de 2011 e 2016. Também não tive vínculo profissional com a Odebrecht", afirmou Kuczynski no Twitter.
O site "IDL Reporteros" divulgou hoje uma ata extraoficial do depoimento prestado pelo empresário Marcelo Odebrecht a promotores peruanos que vieram ao Brasil na semana passada.
Segundo o site, Marcelo Odebrecht teria dito que Kuczynski foi contratado como assessor da construtora após deixar o governo do presidente Alejandro Toledo, em 2006. E que também teria recebido uma contribuição para sua campanha eleitoral em 2011.
Além disso, durante o interrogatório, o empresário brasileiro teria afirmado, segundo o "IDL Reporteros", que a Odebrecht repassou US$ 500 mil para a campanha de Keiko Fujimori, atual líder da oposição no Peru. Os detalhes da operação seriam de conhecimento do ex-diretor da construtora no país, Jorge Barata.
O empresário disse que contratou Kuczynski para "curar feridas" porque o agora presidente se opôs ao projeto da Estrada Interocêanica durante o governo de Toledo.
Segundo o "IDL Reporteros", o promotor peruano José Domingo Pérez, responsável pelo interrogatório, perguntou a Marcelo Odebrecht se a empresa brasileira apoiou a campanha eleitoral de Kuczynski em 2011, na qual o agora presidente ficou em terceiro.
Odebrecht respondeu que "se ele esteve nos primeiros lugares, tenho certeza que sim". Mais uma vez, o empresário disse que os valores e procedimentos eram de conhecimento de Barata, que também está preso no Brasil.
Além disso, segundo o site peruano, apenas Barata sabe quanto Kuczynski recebeu por esse trabalho prestado à Odebrecht.
Sobre o assunto, Kuczynski lembrou que disputou das eleições presidenciais de 2011 como convidado de uma aliança política e que nunca esteve entre os favoritos para ganhar o pleito.
Kuczynski afirmou, também no Twitter, que está "absolutamente seguro" de seus atos e pediu que a Justiça trabalhe com "autonomia, independência e livre de pressões políticas".
"Estamos comprometidos com a luta contra a corrupção", concluiu.
Em um depoimento escrito que enviou há poucos dias para uma comissão parlamentar que investiga a Lava Jato no Peru, Kuczynski já tinha afirmado que não teve relação profissional ou comercial com as construtoras brasileiras ou com suas filiais no país.
No Peru, a Justiça investiga os pagamentos de US$ 29 milhões em propinas feitos pela Odebrecht entre 2005 e 2014, período que compreende os governos de Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016), que está preso preventivamente acusado de lavagem de dinheiro.
"Eu nunca recebi contribuição alguma da Odebrecht para minhas campanhas eleitorais de 2011 e 2016. Também não tive vínculo profissional com a Odebrecht", afirmou Kuczynski no Twitter.
O site "IDL Reporteros" divulgou hoje uma ata extraoficial do depoimento prestado pelo empresário Marcelo Odebrecht a promotores peruanos que vieram ao Brasil na semana passada.
Segundo o site, Marcelo Odebrecht teria dito que Kuczynski foi contratado como assessor da construtora após deixar o governo do presidente Alejandro Toledo, em 2006. E que também teria recebido uma contribuição para sua campanha eleitoral em 2011.
Além disso, durante o interrogatório, o empresário brasileiro teria afirmado, segundo o "IDL Reporteros", que a Odebrecht repassou US$ 500 mil para a campanha de Keiko Fujimori, atual líder da oposição no Peru. Os detalhes da operação seriam de conhecimento do ex-diretor da construtora no país, Jorge Barata.
O empresário disse que contratou Kuczynski para "curar feridas" porque o agora presidente se opôs ao projeto da Estrada Interocêanica durante o governo de Toledo.
Segundo o "IDL Reporteros", o promotor peruano José Domingo Pérez, responsável pelo interrogatório, perguntou a Marcelo Odebrecht se a empresa brasileira apoiou a campanha eleitoral de Kuczynski em 2011, na qual o agora presidente ficou em terceiro.
Odebrecht respondeu que "se ele esteve nos primeiros lugares, tenho certeza que sim". Mais uma vez, o empresário disse que os valores e procedimentos eram de conhecimento de Barata, que também está preso no Brasil.
Além disso, segundo o site peruano, apenas Barata sabe quanto Kuczynski recebeu por esse trabalho prestado à Odebrecht.
Sobre o assunto, Kuczynski lembrou que disputou das eleições presidenciais de 2011 como convidado de uma aliança política e que nunca esteve entre os favoritos para ganhar o pleito.
Kuczynski afirmou, também no Twitter, que está "absolutamente seguro" de seus atos e pediu que a Justiça trabalhe com "autonomia, independência e livre de pressões políticas".
"Estamos comprometidos com a luta contra a corrupção", concluiu.
Em um depoimento escrito que enviou há poucos dias para uma comissão parlamentar que investiga a Lava Jato no Peru, Kuczynski já tinha afirmado que não teve relação profissional ou comercial com as construtoras brasileiras ou com suas filiais no país.
No Peru, a Justiça investiga os pagamentos de US$ 29 milhões em propinas feitos pela Odebrecht entre 2005 e 2014, período que compreende os governos de Toledo (2001-2006), Alan García (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016), que está preso preventivamente acusado de lavagem de dinheiro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.