Kenyatta promete governar para todos no Quênia após tomar posse
Nairóbi, 28 nov (EFE).- Uhuru Kenyatta prometeu nesta terça-feira governar para "todos os quenianos" e trabalhar com os líderes de outros partidos para garantir a unidade dos cidadãos, no seu primeiro discurso após tomar posse como presidente do Quênia para um segundo mandato.
Embora o principal partido da oposição, a Super Aliança Nacional (NASA, na sigla em inglês) se negue a reconhecê-lo como presidente legítimo, Kenyatta declarou que "comecei a ligar para todos os líderes para renovar meu compromisso e disposição a trabalhar juntos".
"Prometo ser o guardião dos sonhos de todos e das aspirações daqueles que votaram em mim e daqueles que não votaram. Todos os quenianos se merecem nossa atenção", ressaltou.
O chefe de Estado, que governará até 2022 após ser reeleito na repetição das eleições presidenciais de 26 de agosto, deu por finalizado o processo eleitoral e elogiou o trabalho de uma Comissão Eleitoral "sob uma pressão enorme" e de uma Justiça que "atuou com independência".
Após as eleições, Kenyatta prometeu negociar com o líder da NASA, Raila Odinga, uma vez que estivesse finalizado o processo eleitoral, e hoje prometeu "escutar cuidadosamente meus competidores" e "incorporar algumas das suas ideias".
"O caminho para um futuro melhor é a unidade. Acredito em uma nação onde possamos viver em paz como irmãos e irmãs", completou.
A respeito da instabilidade que o país vive desde as eleições de 8 de agosto - cujos resultados foram cancelados pelo Tribunal Supremo por conta de diversas irregularidades -, o novo presidente comentou que foram "tempos difíceis", mas "os quenianos demonstraram sua resistência ao acalmar suas paixões".
O chefe de Estado lembrou que "não se pode tentar destruir as instituições quando não dão os resultados que queríamos", em referência ao pedido da NASA para dissolver a cúpula diretiva da Comissão Eleitoral.
"Nenhum de nós deveria burlar a lei e a ordem constitucional, sejam quais forem nossas queixas", sentenciou.
Por último, Kenyatta pediu aos quenianos que rejeitem "as políticas de divisão, ódio e violência" e tomem no seu lugar "o caminho de trabalhar juntos pelo Quênia".
Kenyatta venceu nos pleitos de outubro com mais de 98% dos votos por conta do boicote da oposição, que foi fundamental na queda da participação de 79,5% para 38,9%.
A oposição se negou a participar destas eleições por considerar que a Comissão Eleitoral não garantia que não voltariam a se repetir as irregularidades que levaram à anulação dos resultados dos pleitos de 8 de agosto.
A NASA se recusa a reconhecer Kenyatta como presidente legítimo e ameaçou em proclamar hoje como presidente seu líder, Raila Odinga, em cerimônia alternativa, mas finalmente convocaram uma grande missa em memória dos mortos pela brutalidade policial durante o período eleitoral, embora a polícia tenha impedido sua realização.
Embora o principal partido da oposição, a Super Aliança Nacional (NASA, na sigla em inglês) se negue a reconhecê-lo como presidente legítimo, Kenyatta declarou que "comecei a ligar para todos os líderes para renovar meu compromisso e disposição a trabalhar juntos".
"Prometo ser o guardião dos sonhos de todos e das aspirações daqueles que votaram em mim e daqueles que não votaram. Todos os quenianos se merecem nossa atenção", ressaltou.
O chefe de Estado, que governará até 2022 após ser reeleito na repetição das eleições presidenciais de 26 de agosto, deu por finalizado o processo eleitoral e elogiou o trabalho de uma Comissão Eleitoral "sob uma pressão enorme" e de uma Justiça que "atuou com independência".
Após as eleições, Kenyatta prometeu negociar com o líder da NASA, Raila Odinga, uma vez que estivesse finalizado o processo eleitoral, e hoje prometeu "escutar cuidadosamente meus competidores" e "incorporar algumas das suas ideias".
"O caminho para um futuro melhor é a unidade. Acredito em uma nação onde possamos viver em paz como irmãos e irmãs", completou.
A respeito da instabilidade que o país vive desde as eleições de 8 de agosto - cujos resultados foram cancelados pelo Tribunal Supremo por conta de diversas irregularidades -, o novo presidente comentou que foram "tempos difíceis", mas "os quenianos demonstraram sua resistência ao acalmar suas paixões".
O chefe de Estado lembrou que "não se pode tentar destruir as instituições quando não dão os resultados que queríamos", em referência ao pedido da NASA para dissolver a cúpula diretiva da Comissão Eleitoral.
"Nenhum de nós deveria burlar a lei e a ordem constitucional, sejam quais forem nossas queixas", sentenciou.
Por último, Kenyatta pediu aos quenianos que rejeitem "as políticas de divisão, ódio e violência" e tomem no seu lugar "o caminho de trabalhar juntos pelo Quênia".
Kenyatta venceu nos pleitos de outubro com mais de 98% dos votos por conta do boicote da oposição, que foi fundamental na queda da participação de 79,5% para 38,9%.
A oposição se negou a participar destas eleições por considerar que a Comissão Eleitoral não garantia que não voltariam a se repetir as irregularidades que levaram à anulação dos resultados dos pleitos de 8 de agosto.
A NASA se recusa a reconhecer Kenyatta como presidente legítimo e ameaçou em proclamar hoje como presidente seu líder, Raila Odinga, em cerimônia alternativa, mas finalmente convocaram uma grande missa em memória dos mortos pela brutalidade policial durante o período eleitoral, embora a polícia tenha impedido sua realização.
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