Parlamento venezuelano apoia negociação política com governo de Maduro
Caracas, 28 nov (EFE).- A Assembleia Nacional da Venezuela, de contundente maioria opositora, decidiu nesta terça-feira apoiar o processo de negociação política entre o governo de Nicolás Maduro e o antichavismo, que começará formalmente nesta sexta-feira na República Dominicana.
Após uma sessão da qual participaram, como de costume, apenas deputados opositores, a Assembleia decidiu "apoiar o processo de negociação", apesar do voto contrário de três deputados antichavistas que, como algumas formações opositoras, se opõem a retomar o diálogo com o que consideram uma "ditadura".
O parlamento venezuelano realizou consultas durante duas semanas com sindicatos, grêmios e especialistas em relação com estas novas conversas e decidiu incorporar como assessores da delegação opositora vários notáveis representantes desses setores e da sociedade civil.
"Os setores expuseram que a prioridade é a crise de alimentos e remédios, liberdade de presos e uma saída eleitoral, além do não reconhecimento da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), que devem ser expostos por seus representantes perante a Mesa de Negociação", determina o acordo aprovado esta terça-feira.
Esta declaração será entregue às delegações do governo e da oposição, sendo que esta última estará liderada pelo presidente do parlamento, Julio Borges, e outros deputados.
O Legislativo é o único poder nas mãos da oposição na Venezuela e foi eleito por mais de 14 milhões de venezuelanos em 2015. Contudo, o Tribunal Supremo de Justiça do país lhe declarou em desacato, razão pela qual todos seus atos são considerados nulos.
O antichavismo disse que a recuperação das competências da Assembleia também será uma das exigências no diálogo, assim como a rejeição da ANC, um órgão plenipotenciário integrado unicamente por governistas e tachado de fraudulento por boa parte da comunidade internacional.
Após uma sessão da qual participaram, como de costume, apenas deputados opositores, a Assembleia decidiu "apoiar o processo de negociação", apesar do voto contrário de três deputados antichavistas que, como algumas formações opositoras, se opõem a retomar o diálogo com o que consideram uma "ditadura".
O parlamento venezuelano realizou consultas durante duas semanas com sindicatos, grêmios e especialistas em relação com estas novas conversas e decidiu incorporar como assessores da delegação opositora vários notáveis representantes desses setores e da sociedade civil.
"Os setores expuseram que a prioridade é a crise de alimentos e remédios, liberdade de presos e uma saída eleitoral, além do não reconhecimento da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), que devem ser expostos por seus representantes perante a Mesa de Negociação", determina o acordo aprovado esta terça-feira.
Esta declaração será entregue às delegações do governo e da oposição, sendo que esta última estará liderada pelo presidente do parlamento, Julio Borges, e outros deputados.
O Legislativo é o único poder nas mãos da oposição na Venezuela e foi eleito por mais de 14 milhões de venezuelanos em 2015. Contudo, o Tribunal Supremo de Justiça do país lhe declarou em desacato, razão pela qual todos seus atos são considerados nulos.
O antichavismo disse que a recuperação das competências da Assembleia também será uma das exigências no diálogo, assim como a rejeição da ANC, um órgão plenipotenciário integrado unicamente por governistas e tachado de fraudulento por boa parte da comunidade internacional.
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