China expressa "profunda preocupação" após míssil lançado por Pyongyang
Pequim, 29 nov (EFE).- O governo da China expressou nesta quarta-feira sua "profunda preocupação" após o último míssil balístico intercontinental (ICBM) lançado ontem pela Coreia do Norte, capaz de levar uma ogiva nuclear de grande tamanho e atingir qualquer parte do território dos Estados Unidos.
"A China expressa profunda preocupação e oposição ao lançamento e pede encarecidamente à Coreia do Norte que atenda às resoluções do Conselho de Segurança da ONU e interrompa as ações que elevem as tensões na península", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang.
"Continuaremos defendendo a desnuclearização da península, assim como uma solução pacífica do assunto através do diálogo e da negociação", acrescentou.
Geng enfatizou que Pequim "sempre" se focou em suas obrigações internacionais "de forma estrita" e que a via militar "não é a melhor alternativa" para a resolução da crise norte-coreana.
A televisão estatal norte-coreana anunciou ontem com seu habitual tom solene o "bem-sucedido" lançamento - o primeiro de Pyongyang após dois meses e meio sem realizar nenhum teste balístico -, que foi autorizado e presenciado por seu líder, Kim Jong-un.
Trata-se de um novo modelo de ICBM, batizado como Hwasong-15, capaz de alcançar a maior altura até o momento por um projétil norte-coreano, o que representa um perigoso avanço no seu programa armamentista.
Embora o último míssil lançado ontem por Pyongyang tenha voado 950 km e alcançado 4.475 km de altitude, alguns especialistas acreditam que o projétil poderia ter percorrido em um voo normal mais de 13 mil km, o suficiente para atingir Washington ou qualquer parte continental dos EUA.
A porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert, anunciou que o seu governo defenderá novas sanções contra a Coreia do Norte.
Além disso, Nauert leu um comunicado do secretário de Estado, Rex Tillerson, no qual anunciou que proporá, junto com o Canadá, a antecipação da próxima reunião do Comando das Nações Unidas (UNC), o contingente que controla a Área de Segurança Conjunta (JSA) que separa as duas coreias.
Por sua parte, o primeiro-ministro sul-coreano, Lee Nak-yon, afirmou hoje que o novo lançamento não foi completado com total êxito, já que o projétil perdeu contato com o seu centro de controle na metade da trajetória.
"A China expressa profunda preocupação e oposição ao lançamento e pede encarecidamente à Coreia do Norte que atenda às resoluções do Conselho de Segurança da ONU e interrompa as ações que elevem as tensões na península", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang.
"Continuaremos defendendo a desnuclearização da península, assim como uma solução pacífica do assunto através do diálogo e da negociação", acrescentou.
Geng enfatizou que Pequim "sempre" se focou em suas obrigações internacionais "de forma estrita" e que a via militar "não é a melhor alternativa" para a resolução da crise norte-coreana.
A televisão estatal norte-coreana anunciou ontem com seu habitual tom solene o "bem-sucedido" lançamento - o primeiro de Pyongyang após dois meses e meio sem realizar nenhum teste balístico -, que foi autorizado e presenciado por seu líder, Kim Jong-un.
Trata-se de um novo modelo de ICBM, batizado como Hwasong-15, capaz de alcançar a maior altura até o momento por um projétil norte-coreano, o que representa um perigoso avanço no seu programa armamentista.
Embora o último míssil lançado ontem por Pyongyang tenha voado 950 km e alcançado 4.475 km de altitude, alguns especialistas acreditam que o projétil poderia ter percorrido em um voo normal mais de 13 mil km, o suficiente para atingir Washington ou qualquer parte continental dos EUA.
A porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert, anunciou que o seu governo defenderá novas sanções contra a Coreia do Norte.
Além disso, Nauert leu um comunicado do secretário de Estado, Rex Tillerson, no qual anunciou que proporá, junto com o Canadá, a antecipação da próxima reunião do Comando das Nações Unidas (UNC), o contingente que controla a Área de Segurança Conjunta (JSA) que separa as duas coreias.
Por sua parte, o primeiro-ministro sul-coreano, Lee Nak-yon, afirmou hoje que o novo lançamento não foi completado com total êxito, já que o projétil perdeu contato com o seu centro de controle na metade da trajetória.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.