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Terremoto atinge província epicentro de tremor que abalou o Equador em 2016

03/12/2017 11h15

(Atualiza com declarações do presidente do Equador e mais dados).

Quito, 3 dez (EFE).- Um terremoto de magnitude 6 graus na escala Richter foi registrado neste domingo na província de Manabí, no litoral do Equador, a mais afetada pelo tremor de 7,8 graus que deixou mais de 670 mortos no país em abril de 2016.

O tremor ocorreu às 6h19 locais (9h19 em Brasília), de acordo com o Instituto Geofísico do Equador. O presidente do país, Lenín Moreno, pediu calma aos cidadãos em mensagem divulgada no Twitter.

"Irmãos de Manabí, estamos acompanhando a situação dos senhores. No momento, não temos vítimas a lamentar, nem danos materiais consideráveis", escreveu Moreno na rede social.

O presidente reiterou que os primeiros relatórios confirmam que não houve vítimas e que os projetos de reconstrução da província, parcialmente destruída pelo tremor de abril de 2016, estão em perfeito estado.

"Não foram registrados danos estruturais em represas. Estamos trabalhando na subestação de Tosagua para restabelecer a energia elétrica. Seguimos monitorando", completou o presidente.

A secretária de Gestão de Riscos do Equador, Alexandra Ocles, disse em comunicado que o terremoto foi sentido nas províncias de Manabí, Guayas, Los Ríos, El Oro, Santo Domingo de los Tsáchilas, Pichincha, Chimborazo, Imbabura, Esmeraldas e Tungurahua.

Ocles afirmou a uma emissora local que, até o momento, não há informação de importantes danos estruturais causados pelo tremor. No entanto, alguns imóveis tiveram fissuras devido ao sismo.

O Instituto Oceanográfico da Marinha informou que o terremoto não reúne as condições para provocar um tsunami no litoral do país nem na Ilha de Galápagos.

O Sistema Integrado de Segurança indicou que está buscando informações sobre possíveis danos causados pelo terremoto em Manabí, uma região turística do país.

No dia 16 de abril do ano passado, um terremoto de magnitude 7,8, um dos mais fortes da história do Equador, afetou Manabí e o sul da província de Esmeraldas, deixando mais de 670 mortos, milhares de desabrigados e muitos prejuízos econômicos no país.