Buenos Aires tem segunda noite de protestos contra reforma da previdência
Buenos Aires, 20 dez (EFE).- Dezenas de pessoas saíram espontaneamente para as ruas de diferentes cidades da Argentina para protestar com panelaços, pela segunda noite consecutiva, contra a reforma da previdência aprovada na terça-feira, provocando uma grande controvérsia no país.
Os panelaços, espontâneos e pacíficos, provocaram cortes nas principais avenidas de Buenos Aires e tiveram como auge a Praça do Congresso, onde na noite de segunda-feira, os moradores da capital argentina protestaram até a madrugada.
Paralelamente, no interior do edifício do Congresso, a Câmara dos Deputados da Argentina debateu por várias horas se aprova e deriva ao Senado o projeto de reforma tributária com o qual o Executivo quer encorajar investimentos e crescimento, em troca de uma menor pressão fiscal.
As reivindicações também foram ouvidas em diferentes cidades do país, como Mar del Plata (província de Buenos Aires), Córdoba (centro) e Bariloche (sul), bem como em várias localidades do cinturão urbano de Buenos Aires.
O projeto sobre a previdência foi aprovado nesta terça, com 127 votos a favor - da coligação governista Cambiemos e de deputados opositores que responderam aos governadores - contra 117 e duas abstenções.
"O que fizemos com esta reforma é garantir, durante os próximos anos, uma fórmula que os defenda do pior mesmo que sofreram, a inflação, contra a qual estamos lutando, mas não conseguimos vencer", disse o presidente Mauricio Macri.
Os regulamentos até agora em vigor estabeleceram um ajuste semestral com base na cobrança da Previdência Social e na variação salarial.
Durante seu discurso, Macri se referiu ao bônus econômico adicional que, através de um decreto, tratará compensar a perda que se espera que sofra pensionistas no primeiro trimestre do ano devido à transição pela mudança de fórmula.
Os panelaços, espontâneos e pacíficos, provocaram cortes nas principais avenidas de Buenos Aires e tiveram como auge a Praça do Congresso, onde na noite de segunda-feira, os moradores da capital argentina protestaram até a madrugada.
Paralelamente, no interior do edifício do Congresso, a Câmara dos Deputados da Argentina debateu por várias horas se aprova e deriva ao Senado o projeto de reforma tributária com o qual o Executivo quer encorajar investimentos e crescimento, em troca de uma menor pressão fiscal.
As reivindicações também foram ouvidas em diferentes cidades do país, como Mar del Plata (província de Buenos Aires), Córdoba (centro) e Bariloche (sul), bem como em várias localidades do cinturão urbano de Buenos Aires.
O projeto sobre a previdência foi aprovado nesta terça, com 127 votos a favor - da coligação governista Cambiemos e de deputados opositores que responderam aos governadores - contra 117 e duas abstenções.
"O que fizemos com esta reforma é garantir, durante os próximos anos, uma fórmula que os defenda do pior mesmo que sofreram, a inflação, contra a qual estamos lutando, mas não conseguimos vencer", disse o presidente Mauricio Macri.
Os regulamentos até agora em vigor estabeleceram um ajuste semestral com base na cobrança da Previdência Social e na variação salarial.
Durante seu discurso, Macri se referiu ao bônus econômico adicional que, através de um decreto, tratará compensar a perda que se espera que sofra pensionistas no primeiro trimestre do ano devido à transição pela mudança de fórmula.
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